Ensaios recentes relacionados com o transporte marítimo autónomo despertaram alguns sindicalistas, que temem os efeitos do fenómeno, bem como da automatização dos portos. Uma realidade que parece cada vez mais próxima, mas cujas vantagens os sindicatos entendem que estão por provar
Os
principais dirigentes do Sindicato Marítimo da Austrália têm criticado o
fenómeno da automatização dos portos e do transporte marítimo, de acordo com o
World Maritime News. Segundo o jornal, Paddy Cumlin, presidente do sindicato, e
Stephen Cotton, Secretário-Geral, consideram que os efeitos da automatização
nessas actividades não foram cuidadosamente pesados.
Paddy Cumlim terá mesmo apelidado o fenómeno de
«investida de marketing». Juntamente com outros dirigentes do sindicato,
considera que se trata de um golpe contra o sindicalismo e que os benefícios da
automatização, como o aumento da produtividade e da eficiência estão por
demonstrar.
Embora
os navios autónomos sejam uma realidade algo distante, os sindicalistas
acreditam que seria útil um debate para discutir várias implicações do processo
e as incertezas que lhes estão associadas. A esta crítica não serão alheios os
ensaios de operações de navegação remotamente controlada desenvolvidos pela
Wärtsilä, refere o jornal.
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