quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Complexo de Suape negocia empréstimo com BNDES para dragagem de canal


Depois de receber apoio financeiro não reembolsável de R$ 10,9 milhões do BNDES, em setembro, para o Programa Especial de Controle Urbano Ambiental no Território Estratégico, o complexo de Suape negocia com a entidade empréstimo de valor não revelado para a dragagem do canal de acesso à área onde serão implantados cinco estaleiros. Além de prováveis recursos do BNDES, a obra de R$ 1 bilhão, cujo objetivo é deixar o canal com 11 metros de profundidade, contará com recursos do PAC 2 e do governo do estado de Pernambuco.


A realização da dragagem e a capacitação de mão de obra são, para o diretor global do Suape, Sílvio Leimig, os principais desafios para o crescimento do porto, que pretende ser o terceiro público em movimentação de cargas em 2016, com 48 milhões de toneladas por ano. Em 2009, Suape foi o sétimo, com 7,7 milhões. A previsão para 2010 é de 9,5 milhões de cargas movimentadas, o que representará 23% de aumento em relação ao ano passado. As proporções das cargas movimentadas no complexo de Suape são 50% de granéis líquidos, 40% de containeres e 10% de granéis sólidos e carga geral.


“O poder público investiu no complexo, de 2007 a 2010, R$ 1,4 bilhão em infraestrutura. A iniciativa privada deve investir US$ 20 bilhões de 2007 a 2012 contra US$ 2 bilhões de 1978 a 2006. Queremos que os investimentos sejam suficientes para tornar o crescimento organizado e sustentável”, diz Leimig, prestes a palestrar na Expoporto, feira de logística, transporte e comércio iniciada hoje na Grande Vitória (ES).


Durante a palestra, iniciada às 15h30, ele apresentou um filme com o papel de Suape no Nordeste, no Brasil e no mundo, falou da história do complexo, defendeu os diferenciais de Suape em relação aos demais portos públicos brasileiros e citou alguns dos novos empreendimentos do complexo, como os cinco estaleiros, as cinco plantas petroquímicas e a refinaria.


Com informações Portos e Navios

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