quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Licitação continua suspensa em Suape

                                      

A possibilidade de sobrepreço na obra de reforço dos cabeços de Suape ainda está dando dor de cabeça à gerência do Porto. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) não aceitou as justificativas do Complexo para a contratação da empresa que fará os trabalhos e o processo licitatório continua suspenso. A execução dos serviços está orçada em R$ 148,9 milhões.

Trata-se do aumento da profundidade da abertura do arrecife para que os navios que atenderão o futuro terminal de minérios possam ingressar no terminal marítimo. O TCE afirma que os custos unitários são superiores a outros procedimentos que ocorrem no próprio local.

O vice-presidente do Complexo, Frederico Amâncio, afirmou que não há nenhuma decisão do Tribunal que trate de sobrepreço. “Estamos analisando e vamos complementar as informações. O processo será reaberto assim que chegarmos a um entendimento com o órgão”, avisou.

O TCE também detectou a ausência do Bônus e Despesas Indiretas (BDI) e considerou o projeto básico deficiente. Espera-se que R$ 65 milhões para obra sejam oriundos da Petrobras. Os serviços são discutidos desde o início do ano passado, mas até agora não foram contratados.

EÓLICAS

O reforço dos cabeços parece não ser o único entrave licitatório que o Porto de Suape vem enfrentando. Nas últimas duas semanas, foram publicados avisos de adiamento para a alienação de terrenos de indústrias ligadas ao setor de energia eólica: a RM Eólica, que produzirá flanges para torres e para o setor petroquímico, e a Imp­sa II, que fabricará aerogeradores.

Juntas, os empreendimentos somam investimentos de US$ 84,5 milhões. Frederico Amâncio disse que as questões são “extremamente administrativas”. Não há data para nova abertura da licitação.

Fonte: Portos e Navios

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