Companhias têm dificuldade de encontrar candidatos com visão estratégica, boa formação educacional e fluência em outro idioma
No período de um ano, a analista Priscila Mazzaro Pavan, de 25 anos, mudou de emprego quatro vezes. Em todas, foram as próprias empresas que procuraram por ela, que no início de 2010 cadastrou o seu currículo em um site de empregos.
Com quatro anos de experiência no departamento de custos de uma farmacêutica, graduada em economia por uma universidade de renome, fluente em inglês e com bons conhecimentos de francês e espanhol, Priscila possui as qualificações que a maioria das empresas brasileiras procuram, mas não conseguem encontrar nos profissionais que como ela trabalham na área de supply chain - responsável pelo ciclo de processos para criação e desenvolvimento dos produtos em uma empresa (veja ilustração).
Com a retomada dos investimentos e da expansão após a crise econômica, as indústrias aumentaram a demanda por mão de obra nessa área. Só que como todas buscam uma posição privilegiada no mercado, passaram a exigir um novo perfil.
Se antes o conhecimento técnico era suficiente, hoje as companhias querem pessoas com visão estratégica. "É uma área onde podem ser desenvolvidas melhorias para os processos contábeis e financeiros", diz Priscila. "Hoje, as empresa se planejam para daqui a 30 anos e não mais no curto prazo."
Encontrar pessoas com esse perfil é tarefa difícil, tanto que no último processo seletivo, Priscila enfrentou apenas dois candidatos. "Quem é qualificado é disputado a tapa", diz. Consultoras do grupo DMRH, Jade Carvalho e Maria Luiza Toledo confirmam. "A maioria dos candidatos não enxerga a cadeia como um todo.
Eles conseguem calcular o custo do produto, mas não se o valor é competitivo", diz Jade. A DMRH foi responsável pelo processo seletivo do qual Priscila participou.
Outros problemas são a falta de fluência em uma língua estrangeira e de experiências profissionais mais longas e consistentes. Apesar de o mercado aquecido estimular a disputa por talentos, as companhias preferem candidatos com pelo menos três anos de permanência em cada emprego. Leia mais
Fonte: http://economia.estadao.com.br/
No período de um ano, a analista Priscila Mazzaro Pavan, de 25 anos, mudou de emprego quatro vezes. Em todas, foram as próprias empresas que procuraram por ela, que no início de 2010 cadastrou o seu currículo em um site de empregos.
Com quatro anos de experiência no departamento de custos de uma farmacêutica, graduada em economia por uma universidade de renome, fluente em inglês e com bons conhecimentos de francês e espanhol, Priscila possui as qualificações que a maioria das empresas brasileiras procuram, mas não conseguem encontrar nos profissionais que como ela trabalham na área de supply chain - responsável pelo ciclo de processos para criação e desenvolvimento dos produtos em uma empresa (veja ilustração).
Com a retomada dos investimentos e da expansão após a crise econômica, as indústrias aumentaram a demanda por mão de obra nessa área. Só que como todas buscam uma posição privilegiada no mercado, passaram a exigir um novo perfil.
Se antes o conhecimento técnico era suficiente, hoje as companhias querem pessoas com visão estratégica. "É uma área onde podem ser desenvolvidas melhorias para os processos contábeis e financeiros", diz Priscila. "Hoje, as empresa se planejam para daqui a 30 anos e não mais no curto prazo."
Encontrar pessoas com esse perfil é tarefa difícil, tanto que no último processo seletivo, Priscila enfrentou apenas dois candidatos. "Quem é qualificado é disputado a tapa", diz. Consultoras do grupo DMRH, Jade Carvalho e Maria Luiza Toledo confirmam. "A maioria dos candidatos não enxerga a cadeia como um todo.
Eles conseguem calcular o custo do produto, mas não se o valor é competitivo", diz Jade. A DMRH foi responsável pelo processo seletivo do qual Priscila participou.
Outros problemas são a falta de fluência em uma língua estrangeira e de experiências profissionais mais longas e consistentes. Apesar de o mercado aquecido estimular a disputa por talentos, as companhias preferem candidatos com pelo menos três anos de permanência em cada emprego. Leia mais
Fonte: http://economia.estadao.com.br/
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