sexta-feira, 13 de abril de 2012

Plano Diretor de Suape



Na quinta-feira (29/09/2011), o vice-presidente do Complexo, Frederico Amâncio, e o diretor de planejamento e urbanismo do Complexo, Jaime Alheiros, apresentaram o novo plano diretor de Suape, que vinha sendo elaborado desde 2009 e teve custo total para elaboração orçado em R$ 5,3 milhões e que planeja o desenvolvimento e a ocupação do Complexo de Suape até 2030. Outra novidade é a criação de uma área de serviços e comércio no Complexo.

Alguns dos principais pontos que o plano diretor aborda são as questões de desenvolvimento territorial e urbano, como regularização da atividade industrial com a criação de novas zonas na área industrial – Zona Industrial 3 e Zona Industrial 5, sendo que esta última ainda não conta com empreendimentos, mas deve receber a Companhia Siderúrgica Suape (CSS) – e a regulamentação de atividades previstas na Zona Central de Serviços, que deve contar com edifícios comerciais, hospitais, bancos, hotéis, centro de convenções.
O plano diretor também aborda a questão socioambiental e cultural. “Formalizamos como áreas culturais a região do Parque Armando Holanda, parte da Ilha Cocaia, dos engenhos, como o Massangana. Também realizamos o cadastramento das famílias que habitam Suape. Cerca de 6.800 famílias vivem dentro do Complexo, sendo que 3.800 estão em áreas de adensamento que serão regularizadas, urbanizadas e passarão a ser do município, e não mais do complexo. Já outras 2.600 famílias vivem em área de proteção ecológica e que o plano diretor determina a retirada dessas famílias que devem ser realocadas em outras regiões para que as áreas de preservação sejam recuperadas."
Em relação às últimas alterações no Plano Diretor, realizadas em 2005, o novo plano traz algumas mudanças significativas e que já vinham sendo aplicadas, como o desenho ocupacional do território de Suape, que vem estabelecendo desde o início do ano as principais áreas de ocupação. Hoje, cerca de 25 mil pessoas vivem em áreas do complexo, dividindo-se em áreas de adensamento e em áreas de preservação ambiental. E outras 65 mil trabalham na região. A questão da segurança também tem sido observada pelo plano. Além da unidade do Corpo de Bombeiros que já está instalada em Suape, há um projeto para instalação de uma unidade policial para manter a segurança no complexo.
A Zona Industrial (ZI) e a Zona Portuária não tiveram ampliação na área física. Mas passaram por reformulações que permitiram crescimento da área de aproveitamento. “A área industrial não teve ampliação, mas a área de preservação ambiental, que era de 48% no plano de 2005, vai passar para 59% agora. A área portuária teve uma ampliação de quase dez vezes em sua área de aproveitamento, o que vai possibilitar a instalação dos estaleiros Construcap e Promar.”
A Zona Portuária não teve ampliação em área total. Mas houve mudança no seu desenho, o que permite uma ampliação das operações portuárias e ampliação da área do cais. Frederico Amâncio aponta que hoje são 5 cais no Porto Interno do Porto de Suape. “Serão mais 4 cais até 2014 e a meta é atingir 20 cais até 2030. Nos próximos meses, devemos anunciar novos empreendimentos industriais.”
O primeiro plano diretor do Complexo data de 1984. Desde então, eram feitas alterações e atualização do plano, como a ultimas mudanças em 2005. Agora, este novo plano e como se fosse um marco zero de Suape de hoje.


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