quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Logística jurídica ganha espaço nos escritórios

30/11/2011



A logística jurídica vem ganhando cada vez mais espaço no contexto da gestão legal de escritórios que se preocupam em empreender uma administração pautada na estratégia. Tecnicamente, ela consiste no desenvolvimento de procedimentos para otimização do trabalho do departamento paralegal dos escritórios de advocacia e departamentos jurídicos e geralmente envolve projetos de terceirização de algumas tarefas do contencioso.

É necessário registrar que a logística jurídica, até há pouco tempo, foi marginalizada pelo mercado jurídico, sendo certo que a incipiente utilização dos recursos tecnológicos no meio jurídico acabou por minar a profissionalização deste segmento e, por um longo período, ele foi representado pela estigmatizada imagem do correspondente, qual seja, a de um advogado recém formado que se desloca ao fórum e realiza consultas processuais no tempo ocioso que dispõe entre seus poucos atendimentos e peças processuais diárias.

O estereótipo descrito ainda permeia o imaginário do advogado de grandes bancas, que acaba por estabelecer uma relação de amor e ódio com o correspondente. Não se pode mais conceber esta situação como o ideal da logística jurídica, pois ela não se resume a isto. Um bom projeto de logística jurídica vai abranger uma análise ampla e sistemática sobre o escritório e sua atuação, incluindo seu posicionamento no mercado. Logística jurídica não é ir ao fórum extrair cópias de processos e entregar contestação em audiência!

Hoje, ela é imprescindível a qualquer escritório que queira se destacar, seja ele pequeno, médio ou grande, tenha processos somente na comarca sede ou espalhados pelo estado e mesmo pelo país.

Os clientes exigem dos escritórios a onipresença em todas as comarcas onde haja processos seus. Assim, para poder crescer, além de ter uma boa gestão dos procedimentos e dos processos, eles necessitam de bons parceiros, que tenham entrosamento e mesmo proximidade com os cartórios locais, para poder fornecer informações importantes até mesmo para a estratégia de defesa.

Felizmente o mercado acabou por se adaptar, em um movimento que se iniciou com o advento de escritórios de advocacia regionais formatados para atender a demanda das grandes bancas, vindo, até mesmo, alguns contratados, a fundirem-se com seus contratantes. leia mais



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