quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Novos estaleiros ganharão crédito



Estaleiro Promar, um dos aprovados pelo FMM.


As notícias se espalham com rapidez na "beira da praia". Fontes do setor revelam que o Governo da presidente Dilma pretende correr atrás do tempo perdido em construção naval e navegação. Este ano, em função da faxina no Ministério dos Transportes - que incluiu mudanças no Departamento de Marinha Mercante - o Fundo de Marinha Mercante (FMM) andou em marcha lenta. Realizou uma reunião em maio e outra em outubro.

No entanto, há grandes planos para o encontro do Conselho Diretor do FMM no próximo dia 24 - encerrando o ano, pois não haverá pauta para dezembro. Dados extra-oficiais indicam que os projetos de navios, navios-sonda, plataformas e estaleiros superam R$ 20 bilhões.

Como a receita anual do FMM - cobrada sobre o frete de importações - mais a devolução dos créditos anteriores não será suficiente para cobrir esses investimentos, deverá ser necessário um aporte, do Tesouro Nacional, em valor não inferior a R$ 10 bilhões.

Com Lula, isso não seria problema. O envolvimento de Dilma com a construção naval é praticamente o mesmo. No entanto, a presidente governa com um olho no desenvolvimento e outro no orçamento, ao contrário de Lula, que via apenas o lado do estímulo à economia. Mesmo assim, acredita-se que Dilma irá assinar o cheque em favor do FMM.


Diversos projetos de relevo já foram aprovados pelo FMM, como Promar-Pernambuco e o estaleiro de Eike Batista no Norte Fluminense. Para o dia 24, estão na pauta os estaleiros Eisa-Alagoas, Odebrecht-Bahia e Promar-Quissamã, no Norte fluminense.

O antigo Promar agora tem como maior acionista o grupo coreano STX.

Assim, as unidades de Niterói e Pernambuco terão maioria acionária do grupo STX e minoritária dos acionistas-fundadores Paulo Haddad, Jorge Ferraz, Miro Arantes e Ariovaldo Rocha, da PJMR. Na unidade de Quissamã, o sócio da PJMR será outro, não se sabe se nacional ou estrangeiro. Essa nova unidade vai se concentrar em barcos de apoio.

Fonte: http://www.netmarinha.com.br/NetMarinha-Noticias.aspx?action=detail&k=605&aliasNoticia

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