O
governo pernambucano vai estudar aos impactos positivos e negativos do novo
polo de desenvolvimento econômico de Pernambuco, o Litoral Norte, embora
grandes obras já tenham começado por lá. A Secretaria de Desenvolvimento
Econômico (SDEC) abriu ontem uma licitação para contratar uma consultoria para
mapear a área de influência dos projetos e realizar o planejamento das ações
que o diagnóstico concluir necessárias.
O
epicentro do desenvolvimento do Litoral Norte é o município de Goiana. Porém,
no total são 13 cidades. As outras são Abreu e Lima, Aliança, Araçoiaba,
Camutanga, Condado, Ferreiros, Igarassu, Itamaracá, Itambé, Itapissuma,
Itaquitinga e Timbaúba.
Com
terras planas e acesso fácil à BR-101, Goiana receberá uma fábrica de
automóveis da Fiat, com 3.500 empregos, um polo farmacoquímico com 1.985 mil
vagas e uma fábrica da Companhia Brasileira de Vidros (CBVP) com 370 postos de
trabalho.
Mas
os primeiros impactos já estão ocorrendo, com a terraplenagem da Fiat iniciada,
assim como as obras civis da CBVP e da Hemobrás.
A
pressão social ficará ainda maior na região com o início da construção da
fábrica da Fiat propriamente dita, prevista para maio. No pico, as obras da
montadora vão contar com 7 mil funcionários.
A
Secretaria de Desenvolvimento foi procurada para comentar a licitação da
consultoria, mas informou que não havia porta-voz disponível.
De
acordo com o edital, publicado no Diário Oficial do Estado, a consultoria
trabalhará na “elaboração de diagnóstico, planejamento de ações, definição de
sistemática de monitoramento e apoio à implementação de ações de curto prazo da
gestão integrada dos territórios dos municípios anfitriões de investimentos da
cadeia produtiva automotiva e entorno (área de influência dos empreendimentos).
O objetivo é equacionar os impactos sociais, econômicos e territoriais locais e
regionais”.
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