terça-feira, 24 de abril de 2012

Entrevista: “Se não fossem os gargalos, o Brasil estaria crescendo em ritmo chinês”.


Os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama durante encontro em Washington: agenda bilateral (Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)



Nem bem a secretária de Estado Hillary Clinton havia anunciado a criação de mais dois consulados dos Estados Unidos no Brasil e já falava, pela primeira vez em muito tempo, no estabelecimento do livre comércio entre os dois países. 
Os fatos sinalizam a aproximação Brasil-EUA que deve ainda se intensificar e trazer mais investimentos da iniciativa privada para cá – e levar produtos brasileiros para lá. “Nunca houve uma convergência de fatores tão favoráveis”, afirma Gabriel Rico, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham). 
Ele diz que a eliminação de vistos para turistas brasileiros em viagem ao território americano e de barreiras para a entrada de produtos não devem acontecer muito rapidamente, mas vão se concretizar no médio prazo. “É algo que não há como discutir”, diz.

Gabriel Rico , presidente da Câmara de Comércio Brasil-EUA (Amcham) (Foto: Divulgação)
Também inevitável é a marcha de companhias americanas rumo ao Brasil. “Nenhuma grande empresa no mundo pode se dar ao luxo de ficar fora do mercado brasileiro. Afeta a valorização da própria companhia”, afirma Rico. 
Em seu papel de promotora dos bons negócios entre as duas nações, a Amcham tem publicado guias “How to Invest in Brazil”, que permitem a empresários estrangeiros entender a dinâmica da economia nacional e os entraves burocráticos na criação de uma filial. 
O próximo a ser lançado é do Paraná, mas o Estado não está sozinho nos esforços para atrair a atenção, principalmente dos empreendedores americanos. “Temos trabalhado muito com o governo e empresários do Pernambuco”, diz Rico. “A região de Suape cresce em um ritmo acima da China”. Leia mais

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