domingo, 15 de abril de 2012

Ministros anunciam Plano Nacional de Logística Integrada na Intermodal


Segundo Paulo Sérgio Passos e Leônidas Cristino, plano dará visão sistêmica das origens, fluxos e destinos das cargas brasileiras

Os ministros do Transporte, Paulo Sérgio Passos, e da Secretaria Especial de Portos (SEP) Leônidas Cristino, anunciaram ontem a criação de um Plano Nacional de Logística Integrada, que visa promover um maior equilíbrio da matriz de transportes do País, de forma a prover maior eficiência no escoamento das cargas, tanto para o mercado nacional quando para a exportação, aumentando assim a competitividade do Brasil no comércio internacional.
O anúncio foi feito durante a abertura da 18ª Intermodal South America – Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior, a maior do setor das Américas e a segunda maior do mundo, que ocorre até esta quinta-feira no Transmérica Expo, em São Paulo. O evento reúne 500 expositores de 22 países e espera receber, em três dias, cerca de 45 mil visitantes.
De acordo com os dois ministros, o PNLI irá unificar as propostas colocadas pela SEP no Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), e pelo Ministério dos Transportes em seu Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT). De acordo com eles, o PNLI terá visão de longo prazo, prevendo projetos até 2030, sendo que alguns dos pontos levantados pelos dois planos atuais já foram ou estão sendo implementados separadamente pelas duas pastas, inclusive com alguns sendo contemplados pelo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
“Não se pode melhorar o porto sem olhar para trás, para os acessos terrestres rodo-ferroviários e também os hidroviários e cabotagem. Por isso essa decisão de juntar os dois planos fazendo um projeto sistêmico”, afirmou Cristino.
“O plano Nacional de Logística Integrada irá convergir todos os levantamentos, identificando fluxos de cargas e bens, corredores que serão responsáveis pelo deslocamento desses fluxos, seus rebatimentos em relação aos portos brasileiros, bem como a identificação das necessidades desses portos em relação à infraestrutura. 
Temos de olhar os portos não apenas sob ponto de vista do acesso marítimo – o que é importante e já vem sendo feito pela SEP – mas também a retaguarda, os corredores que a eles se dirigem, a articulação dos modos de transporte para que funcionem de forma harmônica e eficiente. Quando estas questões estão bem resolvidas, a tendência é que os custos logísticos caiam e a eficiencia se potencialize, e é isso que estamos buscando”, acrescentou Passos.

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