terça-feira, 17 de abril de 2012

Protesto contra Suape fechou a PE-60 e provocou longo engarrafamento


Moradores das terras do complexo e movimentos de sem-teto se uniram no ato





Posseiros das terras do Complexo de Suape e representantes de vários movimentos de sem-teto fecharam na manhã desta terça-feira a rodovia PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, na altura do Shopping Costa Dourada. O movimento começou por volta das 5h, com a queima de pneus para interditar a estrada. Um extenso engaffamento se estendeu até Prazeres, dificultando a vida de quem precisava chegar ao trabalho em Suape ou se deslocar para  Litoral Sul.

O ato foi o segundo realizado pelo grupo para protestar contra as baixas indenizações pagas por Suape aos posseiros e pela questão de moradia na região. O primeiro protesto aconteceu em fevereiro. A Polícia Militar de Pernambuco prendeu dois integrantes do movimento e um homem foi agredido. Por volta das 6h30 os bombeiros apagaram o fogo e a pista foi liberada. 

Os integrantes do movimento seguiram em caminhada ate o Engenho Massangana, onde iniciaram a montagem de um acampamento. A PM e a segugança patrimonial de Suape tentam negociar a saída dos ocupantes.

O presidente da Associação de Moradores do Engenho Algodoais, Edvaldo José do Nascimento, diz que os posseiros decidiram realizar um novo ato porque nenhum dos 11 itens da pauta de reivindicações protocolada no Palácio do Campo das Peincesas em fevereiro passado foi atendida. "Suape continua promovendo reintegracfões de posse, derrubando casas e pagando indenizações irrisórias. Queremos uma resposta do governo", disse. 

O movimento em Suape integrou as ações do Dia de Jornada de Luta pela Terra, que este ano lembra os 21 anos do Massacare de Eldorado dos Carajás. 


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