terça-feira, 29 de maio de 2012

Morte no Porto de Maceió



Os portuários de Maceió, capital de Alagoas, estão lançados à própria sorte em razão da ausência de trabalho do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) local no dia a dia dos trabalhadores nos navios. Por isso, aumenta a falta de segurança nas operações. Os portuários são obrigados a utilizarem equipamentos de proteção sucateados na execução dos serviços, isto quando o EPI está disponível.

O estivador Fábio de Freitas Silva, de 28 anos, morreu no dia 25 de maio último após ser soterrado por uma carga de adubo no porão de um navio de bandeira panamenha, Hangin Marugame, que estava ancorado no porto alagoense. Vídeo publicado no Youtube apresenta imagens fortes, mostrando o operário, já sem vida, sendo retirado da embarcação.

Na verdade, a falta de segurança e a ausência, ou omissão, dos Ogmos viraram “lugar comum”, infelizmente, na faina dos portuários de todo o Brasil. E as tragédias sempre acontecem.



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