sexta-feira, 13 de julho de 2012

Maestra amplia rota de cabotagem


A Maestra Navegação e Logística está ampliando a cobertura na rota de cabotagem. O porto de Fortaleza (CE) passará a receber escalas semanais da frota de navios da empresa a partir de amanhã, quando será realizada a primeira atracação regular do porta-contêiner Maestra Atlântico no porto cearense.

As escalas em Fortaleza acontecerão na viagem de subida, cuja rotação é Santos (SP), Navegantes (SC), Salvador (BA), Suape (PE), agora Fortaleza, e Manaus (AM). A movimentação nessa primeira parada será de poucos contêineres, diz Fernando Real, presidente da Maestra, braço de navegação doméstica do grupo Triunfo.

Nas próximas paradas, os navios devem descarregar no Ceará cargas manufaturadas de higiene e limpeza, e alimentos. E embarcar frutas e sucos. "Nossa preocupação é manter a escala semanal regular. O porto de Fortaleza cabia na nossa rotação", diz. A opção por Pecém, também no Ceará, foi descartada porque o complexo fica longe. "Não podíamos macular a estratégia de ter escalas semanais."

Desde fevereiro, a Maestra opera com a frota completa de quatro navios. Além do Atlântico, atuam simultaneamente o Maestra Mediterrâneo, Maestra Pacífico e Maestra Caribe. No conjunto, as quatro embarcações têm capacidade estática para 5.552 Teus (contêiner de 20 pés).

A inclusão de Fortaleza integra a estratégia da companhia de fechar este ano com cerca de 10% de participação na navegação de cabotagem, o equivalente a 80 mil Teus dos 800 mil Teus que o mercado marítimo doméstico deve transportar em 2012. No ano passado, foram operados cerca de 730 mil Teus entre os portos brasileiros.

Contribuirão para a meta da empresa, explica Real, contratos recém-fechados, cujos embarques estão começando. Um deles é uma parceria com a Rapidão Cometa. Juntas, elas fazem a multimodalidade de 80 Teus semanais que levam motos da Yamaha na descida para o Sul e Sudeste. "A Rapidão Cometa transporta de caminhão da planta da Yamaha até o porto de Manaus, nós fazemos o transporte marítimo na descida, a Rapidão recolhe nos portos de desembarque e leva até o destino final."

Por enquanto não devem ser incluídos mais portos na rotação da empresa. "Com a frota atual esse é o nosso limite de escalas", diz Real. A empresa estuda possibilidades de aumento da família de porta-contêineres e já iniciou conversas com estaleiros no país.

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