quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Porto do Recife pode receber carros da Volks


O Porto do Recife deve começar a receber carros da alemã Volkswagen a partir do início do próximo mês. Assim, o ancoradouro da Capital firma seu papel complementar e desafogar o pátio atualmente ocupado por veículos no Porto de Suape – que recebe carros da Volks e da General Motors (GM) e não tem suportado a demanda crescente. A nova operação está em negociação entre a administração do Porto do Recife e a montadora, segundo fontes. A carga incluirá os veículos Jetta e Novo Fusca, fabricados no México.
A priori, o ancoradouro recifense teria espaço para essa nova demanda, mas precisa que a área seja alfandegada para receber a nova carga. Já teria havido visitas de representantes da montadora para conhecer a estrutura e a negociação precisa ser fechada em breve, já que a carga tem data para chegar.
As operações da Volkswagen em Suape começaram em julho deste ano. O problema é que o pátio público em questão tem capacidade para cerca de dois mil automóveis, insuficiente para a quantidade que aporta aqui. Além disso, o segundo pátio (com a mesma capacidade) ainda será licitado: um processo longo, que vem se arrastando há meses. A entrada do Porto do Recife é, então, estratégica para que o Estado não perca o negócio.
Bom lembrar que, em outubro passado, Suape recebeu um navio com 2,2 mil automóveis da GM e da Volks; acima da capacidade de armazenamento do pátio. A frequência de desembarque de veículos é quinzenal. Na época, o então secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Frederico Amâncio, disse que a saída seria “tentar articular uma forma de rotatividade na hora de desembarcar”.
O segundo pátio público deverá ter quatro hectares. E como a demanda do setor automobilístico no Estado certamente tem e terá uma curva crescente, com aumento de rotas, um terceiro projeto já é pensado. Ainda sem calendário, o terceiro pátio público em Suape deverá ter até quatro vezes o tamanho do atual. Nesse caso, no pátio é feito o desembaraço e a nacionalização do automóvel. De lá, eles saem para venda nas concessionárias.
Essas operações dependem do credenciamento da empresa no Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo (Prodeauto), que concede desoneração de 95% de crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Fonte:http://www.folhape.com.br/

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