quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Transnordestina pode ganhar nova engenharia financeira em 30 dias



A engenharia financeira montada para bancar a construção da Ferrovia Transnordestina, que conta majoritariamente com recursos públicos, deverá ganhar novos contornos. A estimativa é que o arranjo seja divulgado nos próximos 30 dias. A informação partiu do governador Eduardo Campos, que na terça-feira (15) realizou a primeira reunião do ano com seu secretariado.
O impasse diz respeito ao valor do empreendimento, que começou ao custo de R$ 4,5 bilhões, em 2006, e agora sofre atrasos porque precisaria ser redimensionado, conforme reivindicações da concessionária da obra, a Transnordestina Logística S/A (TLSA). Pelos cálculos da empresa, os custos atuais do projeto – incluso no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – ultrapassariam a casa dos R$ 8,2 bilhões.
Projetada para ser a mais importante ferrovia de integração dos estados do Nordeste, a Nova Transnordestina deveria ser inaugurada neste ano, mas o impasse financeiro entre a concessionária controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o governo federal praticamente paralisaram a construção nos últimos seis meses.
O ponto da discórdia é o orçamento aprovado em 2005, que foi acrescido de R$ 900 milhões em 2008 e agora, quase cinco anos depois, pode receber novo acréscimo de R$ 2,8 bilhões. Sem esse aporte financeiro adicional, a TLSA argumenta que não haverá meios de entregar a Transnordestina completa, a tempo de ser inaugurada pela presidente Dilma Rousseff. Na segunda-feira (14), vale lembrar que Dilma teve um encontro com Eduardo Campos em Brasília.
(Diario de Pernambuco – Diários Associados) /http://pedesenvolvimento.com

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