sábado, 28 de dezembro de 2013

Leilão de solar atrai 36 usinas


O Estado de Pernambuco realizou ontem, às 16 horas (horário de Brasília), um leilão específico de energia solar para o mercado livre, no qual o preço máximo será de R$ 250 por MWh. A iniciativa do governo pernambucano foi bem recebida pelo setor, que ainda não é competitivo no Brasil. Os custos dos painéis são relativamente altos quando comparados, por exemplo, às torres eólicas, fonte que predomina nos leilões do governo federal para o mercado regulado.



Segundo Eduardo Azevedo, secretário executivo de Energia, foram inscritos 36 empreendimentos, que totalizam potência instalada de 1.041 MW. Desse total, 32 situam-se no sertão, três no Agreste e um na Zona da Mata. Marcelo Costa, diretor financeiro da Alupar, diz que a empresa inscreveu para projetos que somam uma capacidade instalada de 180 MW.

Nos dois leilões de contratos de energia para o mercado regulado, promovidos neste ano pelo governo federal, as usinas solares não conseguiram sair do papel. Os projetos participaram pela primeira vez de um certame da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas perderam para a eólica, que foi vendida por preços entre R$ 124 por MWh e R$ 119 por MWh.

Os empreendedores querem que seja realizado um leilão só para projetos solares, mas a ideia de vender contratos por um preço mais alto desagrada o governo federal, cuja política, ao contrário, é de redução das tarifas.

Fonte: Valor Econômico/Claudia Facchini | De São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário