quarta-feira, 19 de julho de 2017

Assoreamento já 'esvazia' navio no porto de Santos



O assoreamento do canal de navegação do Porto de Santos está obrigando os grandes navios de contêineres a operar com capacidade ociosa, devido ao risco de encalhamento. No dia 29 de junho, a saída de dois navios - um da Maersk e outro da MSC - teve de ser interrompida porque eles poderiam ficar retidos na entrada do porto.
A perda de profundidade levou à redução do calado máximo operacional em quase um metro, de 13,2 m para 12,6 m. Como resultado, as maiores embarcações que escalam o porto têm perda de 5 mil a 15 mil toneladas, dependendo do navio.
Com isso, os armadores já perderam cerca de US$ 23 milhões em receitas de frete entre o fim de junho e a sexta-feira passada. "A estimativa é conservadora, porque algumas empresas não passaram informações por questões estratégicas", diz José Roque, diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação do Estado de São Paulo (Sindamar).

"O maior porto da América Latina não pode ter esse tipo de problema", critica o principal diretor da Maersk na Costa Leste da América do Sul, Antonio Dominguez. A empresa calcula uma perda de 220 TEUs (contêiner de 20 pés) que deixam de ser carregados por navio.

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