terça-feira, 22 de agosto de 2017

Embarcação que levaria gases tóxicos é reprovada pela Capitania

Segundo o órgão, a empresa responsável não resolveu uma pendência já cobrada


A Capitania dos Portos de São Paulo reprovou nesta segunda-feira (21) a última embarcação que faltava para ser vistoriada para o início dos trabalhos de remoção e destruição dos 115 cilindros com gases tóxicos e explosivos armazenados no Porto de Santos. 

A embarcação chegou ao complexo portuário, vinda do Rio de Janeiro, e logo foi inspecionada pela Capitania. A explicação para a reprovação é de que a empresa responsável não resolveu uma pendência já cobrada. Na semana passada, outros dois rebocadores tinham sido vetados na vistoria por não terem condições de navegar em alto-mar.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já deu o aval para a operação e prepara uma equipe técnica que acompanhará todo o processo de destruição dos cilindros.

Com o aval da Capitania, a Codesp começa os preparativos para a retirada dos produtos do Armazém 10. Mas a saída dos cilindros depende também das condições climáticas. Isso deve fazer com que o prazo para a finalização dos trabalhos se estenda.
Em condições perfeitas, a Codesp diz que concluiria a destruição de todos os produtos em oito dias. Mas, considerando-se o tempo e a maré, o serviço pode se estender por até 30 dias.
Durante a passagem da balsa com os cilindros perigosos, o canal do Porto terá a navegação suspensa por questão de segurança. O espaço aéreo também deve ser interditado.
Os cilindros estão no Porto há 20 anos. Desde junho, quando a situação veio a público, autoridades discutem a destinação do material.

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