sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Resíduos podem virar energia nos portos brasileiros


A atividade portuária gera toneladas de resíduos sólidos diariamente, fator que coloca em risco a saúde dos trabalhadores do segmento e da população que vive ao redor dos portos. Dar um tratamento adequado a esses resíduos é o desafio da Secretaria de Portos (SEP), que cogita utilizar esse material para geração de energia.

Os incontáveis grãos de soja que se perdem pelo caminho em toda a operação logística de transporte podem virar biodiesel, por exemplo, e melhorar a capacidade de geração energética dos portos do País.

O tema está sendo amplamente discutido nesta semana em Brasília, com o 1° Seminário de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e Efluentes nos Portos Organizados Brasileiros. O evento realizado nesta terça e quarta-feira tem organização da SEP e do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig/Coppe/ UFRJ).

O seminário reúne representantes de entidades relacionadas aos portos, como Antaq, Marinha, Anvisa, Ministério do Meio Ambiente e também universidades que possuem  projetos relacionados ao tema em questão.

O objetivo do encontro é discutir como é feito o recolhimento, armazenamento e tratamento de resíduos produzidos nos portos e navios e também pensar alternativas para reduzir o impacto ambiental resultante do descarte desse material.

As Autoridades Portuárias precisarão colocar em prática até 2012 o Programa de Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos, incluso no PAC 2 com orçamento estimado de R$ 125 milhões para implantação nos principais portos do País.

Entre os pontos básicos do projeto está a consolidação de unidades de controle e processamento de resíduos nos terminais portuários.

Durante a abertura do evento, Fabrizio Pierdomenico, secretário de planejamento e desenvolvimento portuário da SEP, ressaltou a importância do assunto. “Precisamos discutir esse programa para que ele tenha um direcionamento sólido e para que seja estabelecido um padrão internacional para os portos brasileiros”, afirmou. 

Fonte: http://www.portogente.com.br

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