O número de postos de trabalho em Pernambuco se manteve praticamente estável em fevereiro, com uma variação de 0,18% frente ao mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Foram criadas 44.580 novas oportunidades formais, mas 42.511 funcionários foram desligados. A maior surpresa é a queda de 1,69% na indústria da transformação, um dos grandes propulsores do desenvolvimento econômico do Estado. Quase dez mil pessoas foram demitidas no setor.
Outro segmento que sofreu foi o da agropecuária (-2,06%). Por outro lado, os serviços (1,13%) e a construção civil (1,04%) ficaram entre os maiores destaques positivos. No acumulado do ano, o número de empregos formais em Pernambuco caiu 0,27%, o equivalente a 3.139 vagas a menos.
Se analisados os últimos 12 meses, os resultados são favoráveis: um aumento de 10,26% e a criação de 618.805 postos de trabalho. O emprego na Região Metropolitana do Recife cresceu 0,64% em fevereiro, comparado com janeiro.
O País alcançou 280.799 postos, quando no mesmo mês do ano passado havia 209.425 empregos. O resultado do último janeiro é o saldo entre 1,79 milhão de admissões e 1,51 milhão de demissões. Contribuiu o bom resultado do mês passado o fato de o Carnaval ter sido em março, ajudando setores como hotelaria e alimentação.
Destaque para o setor de serviços que registrou a criação de 134.342 vagas, recorde para todos os meses da série histórica. A indústria da transformação abriu 60.098 postos e a construção civil, 30.701 postos. Na agricultura, foram criados 20.837 empregos e no comércio, 17.394.
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