terça-feira, 22 de março de 2011

Japão: cadeias de fornecimento globais sofrerão grandes interrupções



As organizações precisam se preparar para a possibilidade de uma interrupção prolongada nas cadeias de fornecimento globais resultante do terremoto e do tsunami no Japão.

Muitas empresas multinacionais que dependem de fabricantes japoneses na área de bens e serviços, bem como em vendas, podem ser afetadas durante alguns meses por interrupções na cadeia global de fornecimentos. Este é o alerta da multinacional Marsh, uma das maiores corretoras de seguros do mundo.

Segundo o executivo Gary Lynch, líder de gerenciamento de riscos das cadeias de fornecimento da Marsh Risk Consulting, dado que as prioridades imediatas no Japão deverão ser sociais e não econômicas, as repercussões destes desastres nas economias globais devem ocorrer muito lentamente; muitas das consequências econômicas ainda não ocorreram.

Uma empresa multinacional cuja cadeia de fornecimento possa ser afetada pela catástrofe deve começar a assumir agora que seu negócio será fortemente interrompido por um período prolongado e desenvolver uma estratégia de mitigação eficaz. Ao invés da destruição física das instalações de produção, a maioria das interrupções na cadeia de fornecimento devido a esta catástrofe deverá ser causada por problemas ligados à infraestrutura, energia, eletricidade, transporte, e restrições em estradas/acessos a portos.

O impacto mais significativo inicial será nas indústrias de alta tecnologia, aço e automobilística, que serão seguidas rapidamente por aquelas que dependem dessas indústrias, tais como as de instrumentos médicos, fornecedoras de equipamentos de comunicação, concessionárias de veículos, solar, construção naval, aviação e eletrônicos. "Este é mais um sinal de alerta para as empresas que ainda têm que fortalecer a resiliência de suas cadeias de fornecimento globais.

Apesar de grandes perdas devido à interrupção na cadeia de fornecimento em acontecimentos passados, muitas empresas que operam no mercado global continuam gerenciando o risco de interrupção da cadeia de fornecimento de modo ineficiente”, afirma o especialista.[7] Leia mais

Fonte: http://www.portosenavios.com.br/

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