sexta-feira, 18 de março de 2011

Tripé de medidas impulsionou o Estado


Complexo Industrial e Portuário de Suape é tido como locomotiva do desempenho econômico de PE
FOTOS: RODRIGO CARVALHO

Recife Ser o centro das atenções da região que, hoje, é a que mais cresce no Brasil coloca Pernambuco numa posição bastante confortável. O Complexo Industrial e Portuário de Suape é tido como locomotiva desse desempenho, é certo.



A Fiat irá instalar a sua 2ª fábrica no País em Pernambuco, o que garante um investimento de R$ 3 bilhões e 3.500 empregos

Mas outros fatores também contribuíram para que o Estado esteja com sua competitividade tão elevada. De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, que também é o presidente do Complexo de Suape, a posição atual de Pernambuco é alavancada por um tripé.

Política para o NordesteO primeiro deles, afirma, são as políticas nacionais que favoreceram o Nordeste - e, nesse ponto, ele destaca a atuação do ex-presidente Lula, que é pernambucano, como uma espécie de "divisor de águas". "Lula criou uma política de salário mínimo diferencial, e salário mínimo se paga no Nordeste, que é a região mais pobre do País. Ele potencializou o INSS e o Bolsa Família, e onde é que se paga o Bolsa no País? No Nordeste!", cita.

Incentivos
Além destas ações, a decisão de incentivar implantação de refinarias na região e de incluir a nacionalização na compra de navios também tiveram repercussão forte na economia da região. "Resumindo, quando ele fez isso, ele dinamizou o mercado do Nordeste, e o Nordeste passou a ser um mercado consumidor importante.

Nas palavras do governador Eduardo Campos, o Nordeste deixou de ser parte do problema do País para começar a ser parte da solução", diz Júlio.

Portanto, chegou a vez do Nordeste. E para que Pernambuco estivesse à frente dessa nova realidade, Júlio afirma que os empreendimentos que vieram se instalando no Estado, que são chamados por eles de "estruturadores" (aqui chamam-se "estruturantes") fizeram a diferença.

"O que aconteceu em Pernambuco nos últimos quatro anos, do ponto de vista de impacto dessas medidas? Pernambuco recebeu uma refinaria que já tem R$ 8 bilhões em obras. Recebeu um estaleiro, que já está implantado, já lançou um navio na água e está com outros dois dentro do dique, um navio e uma plataforma.

Pernambuco recebeu a petroquímica e conseguiu viabilizar o início das obras da ferrovia Transnordestina com muita força. Quem recebe refinaria, estaleiro e encomenda de mais de 30 navios, petroquímica do tamanho que a gente tem aqui e uma obra do tamanho da ferrovia e da transposição do Rio São Francisco, naturalmente, o mercado abre os olhos pra uma situação dessa. Vira um polo nacional", afirma. Leia mais

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=946747

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