Disputa pelo maquinário da Fiat
Os portos de Suape e do Recife estão na luta para
receber as máquinas que serão utilizadas nas obras de construção do complexo da
Fiat, em Goiana. O terminal marítimo do Litoral Sul sai na frente porque deverá
ter um centro de distribuição (CD) de veículos utilizado pela montadora. O
Porto lançaria o processo licitatório do novo pátio público ainda no ano
passado, mas até agora não houve avanço, até por conta da mudança de planos do
fabricante. Inicialmente, todo o empreendimento italiano – fábrica, pista de
testes, área de pesquisas e CD – ficaria em Suape.
O centro
de distribuição será nos mesmos moldes do que hoje é utilizado pela General
Motors (GM), com um operador terceirizado. Por isso, são necessários dois processos
licitatórios. Um para o pátio e outro para a operação. É natural que o CD
comece a funcionar antes da fábrica. A Fiat afirmou à coluna que não há um
plano fechado para Pernambuco, mas que precisa construir alternativas, onde
Suape tem um lugar de destaque no quesito logístico. A importação de automóveis
é favorecida por um regime tributário especial firmado entre o Brasil, o México
e os países integrantes do Mercosul.
Modelos
Do
México, desembarcariam em Suape dois carros da Fiat que têm baixo volume no
mercado brasileiro: o utilitário tecnológico Freemont e o “queridinho”
Cinquecento. Da Argentina, a montadora italiana pode trazer o sedã Siena. A
intenção é que os automóveis importados saiam do Complexo Portuário para
atender a região Nordeste. Atualmente, chegam pelo pátio do Cais 4 de Suape o
Chevrolet Agile, da GM. O novo espaço deve ficar próximo ao Cais 5.
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