segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

BNDES aumenta financiamentos para micros e pequenas empresas em PE



O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está realmente empenhado em aumentar sua inserção entre empresas de micro, pequeno e médio portes do estado. De acordo com o balanço de 2011, divulgado nesta quinta-feira (2), 94% dos 20.351 financiamentos concedidos em Pernambuco foram destinados ao segmento das MPMEs. Em volume de recursos, a instituição liberou R$ 4,6 bilhões no ano passado, cifra 8,4% maior que os R$ 4,2 bilhões registrados em 2010.

Considerando o número de operações realizadas, o crescimento foi ainda maior em Pernambuco: 45,8%, já que foram 13.960 financiamentos concedidos pelo banco de fomento em 2010. Dos 20.351 empréstimos autorizados e liberados no estado, 19.251 operações foram para micro, pequenas e médias empresas, que juntas receberam o equivalente a R$ 1,289 bilhão.

Nordeste foi a única região do país em que os desembolsos do BNDES cresceram em 2011, na comparação com o ano anterior. Enquanto em 2010 o banco liberou para R$ 17,2 bilhões em financiamentos para a região, no ano passado o volume de recursos chegou a R$ 18,8 bilhões, uma alta de 9%, segundo relatório emitido pela instituição.

O crescimento nas liberações do BNDES para a economia pernambucana foi puxado, sobretudo, pelo desempenho da indústria de transformação. Nesse setor, os destaques foram o segmento químico, que recebeu R$ 1 bilhão (11% a mais do que em 2010); o têxtil, para o qual foram desembolsados R$ 672,8 milhões (140% a mais); o de bebidas, que teve acesso a R$ 237,2 milhões (173% a mais); e o de mineral não metálico, para o qual o Banco liberou R$ 93,4 milhões (202% a mais).

Também teve desempenho expressivo o setor de comércio e serviços. Nele, destacaram-se o segmento de transporte terrestre, que teve acesso a R$ 796,5 milhões (14% a mais do que em 2010); o de atividade imobiliária, profissional e administrativa, para o qual o BNDES desembolsou R$ 237,1 milhões (93% a mais); e o de eletricidade e gás, que recebeu R$ 143,8 milhões (49,6% a mais).


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