“O modal hidroviário ainda não esta no patamar
desejado, porém, é melhor do que no passado recente. Estão em andamento,
através de agentes públicos e privados, estudos para diagnosticar e analisar as
principais bacias hidrográficas brasileiras”. A conclusão é de Luiz Fernando
Horta de Siqueira, gerente de hidrovias da Sartco Ltda. Segundo ele, o modelo
hidroviário possui, entre suas vantagens, a maior eficiência energética (carga
transportada x potência instalada em hp´s); menor consumo de combustível
(litros/TKU); menor emissão de CO² (kg/TKU); menor custo de implantação em
relação à rodovias e ferrovias; bem como otimização da cadeia logística.
Atualmente, o modal aquaviário corresponde à
13,6% na matriz de transporte de cargas no Brasil, mas há expectativas de
crescimento com a entrada de novas cargas na hidrovia Tietê – Paraná. “Além disso,
esperamos que o cenário atual mude com a exportação do agronegócio pelo arco
norte (se os investimentos nas hidrovias do rio Madeira, Araguaia e Tocantins
se concretizarem), o transporte de minérios na hidrovia Paraguai-Paraná e,
ainda, a retomada de investimentos da hidrovia no Rio Grande do Sul”, conclui o
especialista.
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