Ao que tudo indica, Pernambuco deve mesmo começar a receber cargas vindas do Leste Europeu, assim como enviar mercadorias para lá. Após visitar o Porto de Suape, o grupo Baltic Grain House esteve no Porto do Recife, ontem, e se reuniu com o diretor Comercial e de Operação do terminal marítimo, Sidnei Aires. Ambos os lados – do porto e da empresa – se mostraram satisfeitos com o resultado do encontro.
O diretor para América Latina e África da BR World Enterprise, Fernando Pereira, garantiu que o Porto do Recife está apto para ser a principal porta de entrada e saída, com o objetivo é traçar uma relação de longo prazo. “Ele tem um perfil mais adequado ao porte inicial das operações que a gente vai realizar. No entanto, existem algumas demandas que vão surgir que há um indicativo que vamos realizar algumas operações por Suape, devido às características operacionais. Mas é algo complementar”, explicou.
Pereira ainda disse que existe a possibilidade de, no futuro, investir na área de terminal de grãos. Aires, no entanto, garantiu que, para o momento, esse empreendimento não será necessário. “De imediato, temos essa infraestrutura aqui. Não só de atracação, mas para trabalhar com grãos. A capacidade é de 25 mil toneladas. Isso depende do aumento da demanda. Aí poderá ter essa necessidade”, afirmou.
Em relação às negociações, elas devem acelerar. O principal ponto, antes da assinatura dos contratos, é justamente a escolha do local por onde acontecerão as importações e exportações. “Isso é fundamental para podermos estabelecer os custos”, concluiu Pereira
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