terça-feira, 24 de abril de 2012

Uma verdade criada: Guerra dos Portos



O Senado brasileiro está prestes a aprovar a PRS 72, de autoria do Senador Romero Jucá (PMDB), ex-Líder do Governo, pela qual será ZERO a alíquota do ICMSincidente nas operações interestaduais com produtos de origem estrangeira.
Dizem que isto tornará a indústria brasileira competitiva e colocará um fim à chamada Guerra Fiscal ou Guerra dos Portos.
Qual é a verdade real?
Parece-me que alguém está tentando “criar verdades”, valendo-se de uma técnica conhecida como Gestão da Percepção, pela qual não importa o fato em si mas o que é percebido, por que esta percepção passa a ser a única verdade, absoluta e plena.
O Governo brasileiro já usou esta técnica nos tempos do Ministro Delfim Neto. O “milagre brasileiro” foi uma “verdade criada”, em que ficou a percepção histórica de um crescimento daeconomia brasileira incompatível com a realidade brasileira.
Aliás, Goebbels era tão bom no uso desta técnica que ele até fez Hitler acreditar ser Deus e os alemães acreditarem que, sozinhos e isolados, dominariam o mundo.
Se a indústria brasileira nasceu primitiva, pelas mãos dos povos indígenas, ela se desenvolveu muito pouco até os tempos de JK.
A “abertura dos portos” de D. João VI e a criação de uma outra industria foi apenas uma forma de minorar as suas agruras em aqui viver.
Nos primórdios da República, o que se discutia era o positivismo e o que mais interessava era a agricultura – o leite para os mineiros e o café para os paulistas. Ah! E o açúcar para os usineiros nordestinos… Vargas, longe de ser um “pai dos trabalhadores”, foi um ditador vil, que nos colocou numa guerra inglória.
A nossa industrialização, naqueles tempos, foi guiada por um único estímulo: a sobrevivência.
A única política de industrialização foi proposta, efetivamente, por JK. Ele se foi e ela também…
Poderíamos discutir o que o mundo fez e anda fazendo em termos de desenvolvimento econômico. Leia mais

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