segunda-feira, 28 de maio de 2012

Automação de portos atrai companhias




A escalada de regras de segurança no comércio exterior, associada a projetos de modernização de infraestrutura no Brasil, está abrindo mercado para empresas de tecnologia que vendem serviços e sistemas de automação para dar transparência aos processos. Companhias que atuam nessa área consideram que serão abertas oportunidades promissoras para quem presta serviços no setor.

A mexicana Tyco International prevê crescer no Brasil 100% neste ano - a empresa não revela valores absolutos. Os maiores responsáveis por esse salto serão os projetos em portos (inexistentes até o ano passado) e aeroportos (ainda incipientes).

O grupo já atua no Brasil para clientes como o Bank of America, o Google e a GM. Mas nunca tinha desenvolvido um sistema completo de segurança para o setor portuário, apesar de ter experiência nesse mercado em outros países, como nos Estados Unidos (portos de Long Beach e Jacksonville), na Irlanda (Dublin e Cork) e na África (Djibuti). 

Com faturamento mundial superior a US$ 17 bilhões em 2011, o grupo mexicano está no topo do ranking em fornecimento de produtos e serviços de segurança, sistemas de detecção e proteção contra incêndios.

Segundo o gerente-geral da Tyco no Brasil, Michael Roubicek, dos 50 negócios em prospecção no Brasil hoje, ao menos quatro são dos setores portuário e aeroportuário. Questionado pelo 'Valor' sobre quais são os projetos, ele preferiu não revelar: "Portos são grandes consumidores desse tipo de solução no mundo porque são zonas de alta segurança, e esses sistemas permitem vigilância completa".

A recente rodada de concessão de aeroportos já está rendendo frutos. "Sentimos interesse por parte dos novos operadores em conhecer soluções integradas, sistemas mais sofisticados", disse Roubicek. Leia Matéria Completa



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