sexta-feira, 11 de maio de 2012

PE receberá R$ 10,5 bi em 2012


Estudo do BNB indica que maior fatia de verba federal ficará no Nordeste




Uma pesquisa divulgada pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) revelou que a Região deverá receber, em 2012, R$ 29,1 bilhões em investimentos do Governo Federal. Desse total, R$ 9,4 bilhões são oriundos do Orçamento Executivo Federal, o que faz com que o Nordeste seja a região com a maior parte dos investimentos planejados para este ano. O restante, R$ 19,7 bilhões, virá das empresas estatais. Do valor total dos investimentos, Pernambuco receberá mais de R$ 10,5 bilhões, sendo o estado  que receberá mais recursos na Região.

De acordo com o gerente da Central de Informações do Escritório Técnico de Estudos Econômico do Nordeste (Etene), Fernando Viana, órgão do BNB, os valores advindos do Orçamento Executivo Federal serão investidos em áreas como Educação, Saúde e com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Boa parte dos investimentos serão feitos em obras estruturais, como é o caso da Transnordestina e da Transposição do Rio São Francisco, em Pernambuco. Essas obras atraem mais empresas para a Região e, dessa forma, o BNB precisará fornecer mais financiamentos”, explicou. Considerando apenas os investimentos do Executivo Federal, a Bahia é o estado que receberá mais recursos, cerca de R$ 2,2 bilhões, ou seja, 23,2% do valor total.

Já se tratando dos investimentos das empresas estatais da União, Pernambuco será o estado nordestino que receberá mais recursos: serão R$ 9,8 bilhões vindos, predominantemente, da Petrobras e da Eletrobras. O valor representa mais de 50% do montante total destinado para a Região. “Obras como a Refinaria Abreu e Lima e a Companhia Petroquímica de Pernambuco, localizadas no Complexo Industrial Portuário de Suape, atraem a atenção da Petrobras que, sozinha, investirá mais de R$ 9 bilhões no Estado”, comentou Viana. “Com os resultados do monitoramento, conseguimos ter uma ideia das necessidades de captação de recursos por parte do BNB para adequarmos a capacidade de financiamento à demanda, que continua crescendo”, afirmou o gerente.



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