sexta-feira, 11 de maio de 2012

ROBÔS MADE IN BRAZIL


Os robôs são equipamentos utilizados para trabalhos que são muitos pesados, sujos ou perigosos para as pessoas.




Pensar em robôs como escravos de luxo não fica longe da origem da palavra. O termo tem origem no checo robota, que significa trabalho forçado. Ele surgiu em uma peça do dramaturgo checo Karel Capek, “R.U.R” (Rossum’s Universal Robots), encenada em 1921, na qual existia um autômato com forma humana capaz de fazer tudo em lugar do homem. Mas a rotina não é bem assim. Os robôs são equipamentos utilizados para trabalhos que são muitos pesados, sujos ou perigosos para as pessoas. A forma mais comum são os robôs industriais nas linhas de produção, muito longe do humanoide de nossa fantasia. 

Na área de robótica, o Brasil dá sinais de que pode compensar o atraso tecnológico na corrida iniciada em 1946, quando o primeiro robô industrial moderno – o Unimate – foi patenteado nos Estados Unidos, apesar de só ter sido adotado na indústria em 1961, pela General Motors (GM). Em 2009, na RoboGames, a Olimpíada Internacional de Robótica, o Brasil conseguiu sua melhor colocação, ganhando mais medalhas do que o Japão. 

No Ceará, a Armtec, jovem empresa do setor, mostra o potencial que já começa a se concretizar em forma de produtos, assim como a carioca PipeWay e a paulista ITED, todas apoiadas pela Finep. “A robótica no Brasil se encontra em rápida expansão e há robôs de excelente qualidade sendo desenvolvidos aqui”, afirma o coordenador de pós-graduação do Departamento de Engenharia Mecânica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Marco Antonio Meggiolaro, Ph.D pelo Massachusetts Institut of Tecnology (MIT). 

Em 2010, o País conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata na RoboGames. Em 2009, foi o recorde brasileiro, com sete medalhas, seis delas da equipe RioBotz da PUC-Rio, coordenada por Meggiolaro. Ele diz que ainda é uma tarefa difícil conseguir patrocínio para desenvolver robôs para essas competições, devido à exposição ainda limitada na mídia. “Mas a criatividade brasileira conseguiu vencer essas barreiras e até mesmo chegar à frente do Japão no número de medalhas!”, comemora. Leia mais



Nenhum comentário:

Postar um comentário