segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dólar deve proteger companhias marítimas da crise da zona do euro




As companhias marítimas estão bastante confiantes de que conseguirão lidar com uma grande crise na zona do euro, já que a expectativa é que a predominância do dólar americano nas transações do setor proteja a indústria da pior conseqüência que uma reviravolta cambial possa provocar caso a Grécia seja forçada abandonar a moeda.

Enquanto as embarcadoras já têm visto uma diminuição no crescimento do volume de carga nos trades na Europa, que deve sabotar os esforços para aumentar ainda mais as taxas de frete, a exposição das empresas ao euro ainda é relativamente limitada: “Nós somos, a princípio, uma companhia operada pelo dólar, em termos de fonte de receita”, explica a Maersk Line.

Isso também acontece com as companhias cujas sedes se localizam em países pertencentes à zona do euro, mas que conduzem a maior parte de seus negócios em dólar, como a Hapag-Lloyd, da Alemanha, e a CMA CGM, da França.

Algumas companhias nos trades intra-Europa e alguns poucos na América do Sul fecham negócios em euro, mas já se adiantaram a dizer que rapidamente trocariam a moeda por dólar, caso a necessidade chegue. As empresas do setor afirmam acompanhar de perto a situação da zona do euro, mas se dizem confiantes.


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