Entre as novidades, estão divulgação do estudo do indiano Sunil Tankha e criação de um Centro de Referência da Moda
O primeiro dia do Encontro Nacional Pernambuco Criativo foi marcado pela apresentação dos projetos para desenvolver a Economia Criativa (EC) no Estado.
Entre as novidades, está a divulgação do estudo sobre o cenário e as necessidades locais feito pelo indiano e economista do Institute of Social Studies of Rotterdam Sunil Tankha, contratado pelo Banco Mundial. O resultado será utilizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sdec) como norte para fomentar os negócios criativos.
Também foi divulgada a criação de um Centro de Referência da Moda, na Rua da Moeda, Bairro do Recife, que funcionará como incubadora.
O evento acontece até o dia 21 de junho, voltado para gestores (públicos e privados), empreendedores, profissionais ligados às cadeias produtivas criativas, estudantes, representantes das universidades e demais interessados.
Tankha utilizou a sigla Race (corrida, em inglês) para falar das ações básicas necessárias: Reter talentos, Atrair novos talentos e investidores, Consolidar o setor comercial e Exportar. “Pernambuco hoje perde muitos talentos, principalmente para São Paulo, Rio e exterior. É preciso mantê-los aqui”, aconselhou. “As políticas públicas também precisam ser voltadas para pequenos e médios negócios. Hoje 90% dos empreendimentos criativos são desse porte”, observou.
Tankha também alertou que somente o investimento financeiro não é suficiente. É preciso capacitar o pessoal em gestão de negócios e marketing, e criar espaços realmente interativos. “A Economia Criativa é globalizada, conectada. É preciso também lidar e atrair estrangeiros, enxergá-los como parcerios”. Segundo Tankha, o desenvolvimento da Economia Criativa está pautada em três esferas: Pesquisa & Desenvolvimento; produção artística e cultural; e serviços de negócios, finanças e consultorias. Leia mais
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