quarta-feira, 11 de julho de 2012

Contêiner ganha chip para agilizar exportação de carne em SC


O rastreamento das exportações brasileiras de carne passará a ser eletrônico. Contêineres sairão das empresas com um chip, que substituirá pilhas de papéis e promete conferir mais agilidade aos processos nos portos.

A partir do mês que vem começa um período de 90 dias de testes em Santa Catarina. A expectativa é que em um ano todos os carregamentos de carne do país destinados ao mercado internacional saiam das agroindústrias com as etiquetas eletrônicas.

O sistema é resultado de parceria entre Fapesc (Federação de Amparo à Pesquisa e Inovação de SC), Sindicarne (Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de SC) e Acav (Associação Catarinense de Avicultura), que já investiram R$ 500 mil.

Segundo o presidente do Sindicarne e da Acav, Clever Avila, o objetivo é reduzir em até 30% o tempo gasto desde a saída do contêiner da agroindústria até a liberação nos portos.

"Com as informações on-line sobre o carregamento, esperamos que o despacho dos contêineres seja até 18 horas mais rápido."

Nesse momento os lacres receberão um chip com as informações sobre a carga (como origem, tipo de produto e destino), certificados sanitários e documentos fiscais.

RADIOFREQUÊNCIA( RFID ).

Segundo o presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, ao entrar no porto, o contêiner passará por um portal que emitirá um sinal de radiofrequência e lerá o chip. Nessa fase de testes, apenas o porto de Navegantes (SC) contará com o leitor.

Ou seja, antes mesmo de o carregamento chegar ao local de embarque, despachantes aduaneiros poderão analisar os documentos e fazer a liberação das cargas. 

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