segunda-feira, 16 de julho de 2012

Startups alavancam negócios digitais



"Sonhe grande. Sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno", afirma Rafael Duton, fundador da Movile e da aceleradora de negócios digitais 21212. Tiago Melo, 32 anos, doutor em Gestão de Negócios, não duvida disso, e replica em Natal um modelo semelhante ao adotado por gigantes como Facebook, Google e Peixe Urbano.
Antigas startups (empresas  iniciantes com grandes chances de sucesso), como a empresa dele, a de1a5, lançada na última sexta-feira. São empresas como essas, com atividades ligadas à pesquisa e desenvolvimento de ideias inovadoras, que estão por trás da expansão dos "e-commerce", no Brasil e no mundo.
A crescente penetração dos computadores nos lares ajuda  a transformar a internet num ambiente de negócios cada vez mais promissor, diz Ivanilton Passos, analista sênior e diretor de Disseminação de Informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no RN (IBGE).
No Rio Grande do Norte, o número de computadores saltou 529,3% nos últimos dez anos e despertou o interesse de empreendedores como Weinberg Souza, 26 anos, diretor da Associação Brasileira de Startups no RN, que montou uma ‘empresa de internet’ no início do ano. 
"As pessoas passam cada vez mais tempo conectadas", justifica. Na avaliação de Weinberg, que fundou o grupo Startup RN e também é professor dos cursos de Sistema de Informação e Engenharia da Computação da Universidade Potiguar (UNP), a forma de fazer negócios está evoluindo junto com  a internet.
O valor movimentado pelo comércio eletrônico no país não para de subir. Em 2011, o e-commerce movimentou R$ 18,7 bilhões – volume 26% maior que o registrado em 2010, de acordo com estudo realizado pela e-bit. A expectativa é que o valor chegue a R$ 23,4 bilhões em 2012, um incremento de 25% em relação a 2011. 
Segundo o levantamento, nove milhões de pessoas passaram a fazer compras pela internet em 2011. O número chegava a 23 milhões em 2010. O crescimento do Peixe Urbano  – primeira ‘empresa de internet’ a desbravar o mercado de compras coletivas no Brasil – ilustra bem a situação. Em dois anos e meio, a empresa conquistou mais de 20 milhões de usuários no Brasil. Leia mais

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