quarta-feira, 5 de junho de 2013

Wilson Sons reduz acidentes em 55%


O Grupo Wilson Sons comemora a redução na taxa de frequência de acidentes com afastamento. De 2010 a 2012, este tipo de ocorrência caiu 55%. A grande transformação ocorrida na companhia neste período foi a implementação, em alguns negócios do grupo, do programa WS+, que utiliza metodologia da DuPont e visa a mudança comportamental dos profissionais.


“Os negócios do Grupo Wilson Sons têm uma particularidade, que é a grande concentração de pessoas, por isso é tão importante zelarmos pela segurança”, conta o gerente de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) do Grupo Wilson Sons, João David Santos. “Em nosso Estaleiro, por exemplo, antes do WS+, uma a cada duas pessoas apresentava comportamento inseguro. Agora este índice caiu para uma pessoa em cada dezesseis.”

O WS+ já foi implementado no Estaleiro Guarujá I, no Tecon Rio Grande, no EADI Santo André e em três unidades da Wilson Sons Rebocadores e Wilson Sons Agência, totalizando cerca de 2.200 pessoas. Atualmente, outros negócios começam a se adaptar e até o final de 2013 serão aproximadamente 3.900 colaboradores participando do programa, o que corresponde a 60% da força de trabalho da Wilson Sons.

Outro fator que colaborou para a redução dos acidentes foi o maior envolvimento da liderança, assumindo diretamente a responsabilidade pela segurança de suas equipes. Desde então, os gestores passaram a se envolver mais com as questões de segurança, não deixando o tema restrito aos profissionais de SMS. “Hoje, um funcionário da Wilson Sons compreende que a segurança na operação depende muito mais de si mesmo do que de outros.”

O gerente destaca ainda que a queda nos acidentes ajuda a impulsionar os negócios. “Isso se reflete em ganho de produtividade, pois não há interrupção no trabalho ou necessidade de substituir um profissional”, afirma ele, ressaltando que a maior vitória é saber que as pessoas estão se expondo menos a riscos, preservando seu bem estar.

Um dos destaques do período foi o estaleiro Guarujá I, que reduziu a incidência de acidentes em 67%. A unidade, que recebeu o piloto do WS+ em 2011, era uma das que oferecia mais riscos. “A construção naval é um setor crítico, pois muitos funcionários trabalham em espaços confinados”, explica o gerente de SMS da Wilson Sons Estaleiros, Luiz Fernando de Morais Cardoso.

Segundo ele, um dos aspectos positivos do WS+ é a análise das causas de um acidente, para eliminar a possibilidade de que algo semelhante ocorra novamente. O gerente ressalta ainda o trabalho preventivo de investigação de desvios, ou seja, de condutas de risco que não se tornaram acidentes. “Essa ação é fundamental para nos anteciparmos ao problema, evitando que ele aconteça.”

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