Empresa
uniu e estrutura e know-how em coleta distribuição para integrar o modal às
suas operações
A TGA Logística anunciou, neste mês de setembro, sua entrada no
mercado de cabotagem. Atuante em transporte rodoviário de carga fracionada, a
empresa uniu sua estrutura e know-how em coleta e
distribuição para integrar o
modal às operações. Segundo a própria TGA, a expectativa de retorno sobre o
investimento é de seis meses nesta primeira fase, quando deverão ser
consolidados cerca de 40 TEUs por mês de carga fracionada seca e refrigerada.
O diretor executivo Adilson Santos conta que a decisão da
empresa de ampliar sua atuação para este segmento obedece a um momento
estratégico, em que oportunidades começam a aparecer apesar da crise econômica
do país. “Entramos no mercado já ganhando em vantagem competitiva, por contamos
com o conhecimento e toda a estrutura que envolve consolidação de carga
fracionada”.
Para o diretor de Cabotagem da TGA, Álvaro Fagundes, o foco
da operadora logística é a carga fracionada, e não a concorrência direta com
armadores. “Do total da carga do modal rodoviário presente no mercado com
potencial para migrar para a cabotagem, 25% é fracionada”, afirma o executivo.
Ciente do crescimento de 12% do setor de cabotagem no 1º semestre deste ano, a
empresa já se prepara para o segundo semestre, de olho na otimização dos
negócios.
A TGA Cabotagem já está operando a partir do Porto de Santos
(SP), com linhas fracionadas porta a porta, tanto no FCL (full container load)
como no LCL (less than a container load). As mercadorias são coletadas nas
regiões Sul e Sudeste e embarcadas semanalmente com destino aos portos de
Manaus (14 dias de navegação) e Suape, no Recife (três dias de navegação), e
quinzenalmente para o Porto de Belém (12 dias de navegação).
O transporte rodoviário das cargas é feito em carretas
próprias para contêineres de 20’ ou 40’, de um, dois ou três eixos, com seguro
completo. Além do serviço porta a porta, a armazenagem também pode ser feita a
partir de Osasco (SP), onde fica a sede da empresa. Há também todo um controle
de processos, onde são estabelecidos prazos junto aos clientes, para
recebimento da agenda, confirmação da viabilidade dos terminais nos portos,
motoristas com documentação em dia e monitoramento das operações.
Fonte:
Tecnologística
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