domingo, 19 de dezembro de 2010

Apesar das melhoras nos portos, as filas persistem

O Brasil vive uma situação de dualidade em relação aos portos: houve avanços nos últimos anos, mas continuam as filas e as esperas de navios. É como se o país tivesse percorrido apenas metade do caminho. Para os empresários do setor, é preciso dar um salto: investir em infraestrutura, sobretudo nos acessos rodoviários e ferroviários, e criar novos terminais, além de expandir a capacidade existente.  
 
Também é necessário reduzir a burocracia, com a ajuda da tecnologia da informação (TI), aumentar a produtividade e cortar custos. A melhoria dos portos também passa por um melhor planejamento. A ideia é fazer com que o escoamento das cargas, a partir das zonas produtoras, seja sincronizado com a chegada dos navios aos portos, evitando longas filas no mar e em terra.  
 
Todos esses temas são importantes para empresas, em especial as que operam no comércio exterior. Com tantos gargalos, as oportunidades de investimento no setor são enormes, tanto para expandir como para criar novos terminais portuários.  
 
Os recursos financeiros estão disponíveis no país e lá fora, pois é grande o interesse dos capitais estrangeiros, incluindo os asiáticos, em investir no Brasil. A tendência é de maior competição no setor portuário brasileiro, com possibilidades de operações de fusão e aquisição.  
 
"O aumento da concorrência é uma das maneiras mais eficientes de reduzir custos, e isso também se aplica aos serviços logísticos", diz Lauri Ojala, professor de logística da faculdade de economia de Turku, na Finlândia. Um ambiente regulatório mais previsível também ajuda. Leia mais
 

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