domingo, 19 de dezembro de 2010

Assinados primeiros contratos de afretamentos do programa EBN2

A Petrobras assinou na última sexta-feira (17/12), em Niterói (RJ), com a empresa Delima, contratos para afretamento dos dois primeiros navios da segunda fase do Programa Empresas Brasileiras de Navegação (EBN2).

Esses dois navios, de 18.000 toneladas de porte bruto (TPB), para transporte de produtos escuros de petróleo, deverão ser entregues até dezembro de 2017 e gerar cerca de 400 empregos diretos durante as obras. Outros 100 marítimos deverão trabalhar na operação da embarcação.

A assinatura foi realizada durante visita do diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, do gerente executivo de Logística do Abastecimento, Eduardo Autran, e equipe da Gerência de Transporte Marítimo ao estaleiro Renave/Enave, onde está sendo construído um dos três navios para transporte de bunker (combustível para navios), de 2.500 toneladas de porte bruto (TPB), contratados no ano passado, na primeira fase do Programa EBN1.

A previsão de entrega deste navio que está em obras é dezembro de 2014, mas o diretor geral do estaleiro Renave/Enave, Paulo Fernandes Rebelo, estima antecipação para o primeiro semestre de 2012.

Os outros dois navios deverão ser entregues até dezembro de 2013. Rebelo destacou que essas contratações levaram o estaleiro a um salto de qualidade, devido aos investimentos aplicados em adequações para atender aos contratos.

“Fiquei surpreso positivamente, pois não esperava encontrar as obras em estado tão adiantado”, disse o diretor Paulo Roberto após a visita.

Já o diretor da Delima, José Rebelo III, destacou a importância da parceria com a Petrobras. “Nossa empresa está se expandindo graças aos contratos com a Petrobras”, disse. “Ao todo, são nove contratos já celebrados entre as duas empresas.”

Programa EBN
Parte integrante de um conjunto de iniciativas da Petrobras para estimular a construção naval no Brasil, o Programa Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) tem como objetivo reduzir a dependência do mercado externo de fretes marítimos e gerar empregos, tendo como referência parâmetros internacionais de custo e qualidade.

O programa trata da construção de navios por Empresas Brasileiras de Navegação, em estaleiros estabelecidos no País.

De acordo com o diretor Paulo Roberto Costa, essa iniciativa veio restaurar a Indústria Brasileira de Navegação, gerando desenvolvimento, conhecimentos e riqueza para o Brasil.

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