sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

País precisa gerar riqueza para atrair super portacontêineres



Além de infraestrutura, é preciso buscar como escoar as cargas, recomenda especialista.

Uma das tendências mundiais são os navios de maior tonelagem, o que representa, de uma maneira geral, redução dos custos e ganhos em escala, mas o Brasil está preparado para isso?

De acordo com o diretor-presidente da ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários), Wilen Manteli, o País caminha para isso, porém, antes de receber essas embarcações maiores, é preciso ampliar a carga movimentada e gerar riqueza. “Precisamos olhar para o futuro. Estamos nos preparando, mas temos problemas de infraestrutura física, muita burocracia, muitos órgãos fiscalizando e estabelecendo normas para o setor. Antes de mais nada, precisamos ultrapassar essas barreiras para atrair navios desta amplitude”, afirma.

Segundo Manteli, além da infraestrutura, o País sofre com a burocracia excessiva, falta de oferta de serviço portuário, terminais arrendados que não tiveram seus contratos adaptados a lei dos portos e dificuldade com os acessos terrestres e aquaviários. “Temos que escoar a produção por meio de acessos eficazes, como, por exemplo, aumentar a oferta de áreas ociosas por meio de licitações para viabilizar esses acessos terrestres”, conclui.



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