sábado, 24 de março de 2012

Cabotagem crescendo – Caminhões vão sendo trocados por navios



Navegar é preciso. Fabricantes de bens de consumo como eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, higiene e transporte estão dando um novo sentido ao poema de Fernando Pessoa. LG Electronics, Unilever e Caloi fazem parte do grupo de companhias que vêm ampliando o uso da cabotagem, a navegação na costa brasileira, como alternativa ao caminhão, para fazer a distribuição de produtos entre diferentes regiões do país.

Custo de frete cerca de 25% menor, em média, do que o modal rodoviário, integridade da carga e redução das emissões de gás carbônico estão entre as vantagens de se usar o barco. Mas o caminhão continua a ser mais rápido e flexível, na coleta da carga, do que o navio.

A LG Electronics aposta na cabotagem por considerar o modal mais seguro e competitivo, em preço, do que o transporte rodoviário, diz Emanuela Almeida, gerente de logística da LG. A empresa transporta, em barcos, na rota Manaus-São Paulo, 90% de sua linha de áudio e vídeo, como tevês de LCD e LED e aparelhos de DVD, além de ar-condicionado.

A operação inclui a transferência de produtos da fábrica de Manaus para os centros de distribuição em Pernambuco e São Paulo.

A LG também contrata serviços de empresas de navegação como Log-In e Aliança para entregar a grandes clientes como Casas Bahia, Fast Shop e Ponto Frio.

Fonte do setor disse que um frete de caminhão, carregado com eletroeletrônicos entre Manaus e São Paulo, fica em R$ 90 por metro cúbico. Na cabotagem, no mesmo trecho, o preço é de R$ 76 por metro cúbico, uma redução de 15%.

Mas a diferença de preço pode chegar a 40% dependendo do volume e da relação com o cliente, diz Fábio Siccherino, diretor comercial da Log-In, que opera com cinco navios na cabotagem.

A concorrência entre as empresas de navegação aumenta no setor, que é liderado pela Aliança Navegação e Logística. A empresa tem dois serviços de cabotagem, cada um com quatro navios.

A Unilever, uma das empresas que mais movimentam produtos de consumo no Brasil, incorporou o uso de barcos pela costa brasileira como forma de cortar a emissão de gases de efeito estufa. A iniciativa se insere no plano global de sustentabilidade da companhia, que tem como meta reduzir as emissões de CO2 em até 40% até 2020. “A cabotagem emite 90% menos CO2 do que o modal rodoviário”, diz Fernando Ferreira, diretor de qualidade e sustentabilidade da cadeia de suprimento da Unilever.

A empresa utiliza a cabotagem para fazer o transporte entre seus centros de distribuição e os clientes, mas também estuda valer-se de barcos entre as fábricas e os centros de distribuição.

O caminhão ainda responde por 97% de todo o transporte da Unilever e, embora a participação da cabotagem seja de apenas 3%, a tendência é de crescimento. A principal rota para barcos usada pela empresa é a de São Paulo para o Nordeste.

Caetano Ferraiolo, diretor de operações da Caloi, disse que a empresa usa navios sempre que a data de entrega das bicicletas permite. Hoje o modal representa 35% das entregas da Caloi, percentual que, em 2010, era de 10%. Preço e integridade do material contam na escolha da empresa que, no primeiro semestre transporta, em média, via barcos, 30 a 40 contêineres cheios de bicicletas por mês. No segundo semestre, o número aumenta para 100 contêineres por mês.

Entre os usuários, há consenso de que os problemas de infraestrutura nos portos ainda são uma barreira para um maior crescimento da cabotagem. A indústria de consumo costuma ter exigências para atender aos clientes em prazos curtos.

“O varejo trabalha com estoque baixo, daí a importância da pontualidade. Não ser pontual pode significar perda de espaço nas gôndolas”, diz Ferreira, da Unilever. O problema tende a ser menor nas redes de varejo e no atacado, que oferecem margem maior aos fabricantes na entrega das mercadorias.

Fonte: http://portalmaritimo.com/2012/03/23/cabotagem-crescendo-caminhoes-vao-sendo-trocados-por-navios/

sexta-feira, 23 de março de 2012

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS E AFINS – FNTTAA


ORGANIZAÇÃO



Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Afins – FNTTAA
Av. Passos, 120 – 3º e 4º andares
Centro – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: +55 21 2221-1772 - Fax: +55 21 2526-0178
E-mail: fnttaa@fnttaa.org.br

FILIADA À:




APOIO DO SETTAPORT – Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários do Estado de PE.
Rua da Assembléia,67
Centro – Recife – PE
Tel.: +55 81 3254-9484 - Fax: +55 81 9711-6272/8850-7898
E-mail: settaport_pe@yahoo.com.br

Confira abaixo programação do evento:

DIA 17/04 – TERÇA-FEIRA
·         09h00: Abertura: Presidente da Federação /FNTTAA, e autoridades presentes.

·         09h30: Tema: “A participação da Federação na coordenação e elaboração das políticas para o Setor Aquaviário”.     
Palestrante: Ricardo Leite Goulart Ponzi - Presidente da FNTTAA.

·         09h30: Tema: “Fiscalização do Trabalho Aquaviário”.
Palestrante: Drª. Vera Lúcia Ribeiro Albuquerque – Secretária de Inspeção do Trabalho – Ministério do Trabalho e Emprego/MTE.

·         11h00: Café

·         11h15: Tema: “RN nº 72 e a garantia do emprego para o Aquaviário Brasileiro”.
Palestrante: Severino Almeida Filho – Presidente da CONTTMAF.

·         12h15: Debates

·         13h00: Almoço

·         14h30Tema: “Formação do Aquaviário”.
                              Palestrante: Capitão-de-Mar-e-Guerra (RM1) – Comte. Gilberto Malaquias – Chefe do Departamento de Ensino de Aquaviários – DPC/Marinha do Brasil.


·         15h30: Debates

·         16h15: Coffee Break

·         16h30: Tema: “As relações de trabalho na pesca/embarcações arrendadas”.
Palestrantes: Gabriel Calzavara de Araujo – representante do CONEPE e ATLÂNTICO TUNA, e, Luis Penteado – Dir. p/Assuntos de Pesca da CONTTMAF.

·         17h30: Encerramento

 DIA 18/04 – QUARTA-FEIRA

·         09h00: Tema: “Negociação e Acordos Coletivos de Trabalho”.
Palestrante: José Válido Azevedo da Conceição – Diretor para Assuntos de Navegação Marítima da FNTTAA.

·         10h00: Debates

·         10h30: Tema: “A importância dos Sindicatos nas conquistas dos direitos dos marítimos”.
Palestrantes: Dirigentes dos Sindicatos Marítimos Nacionais.

·         12h30: Encerramento
                        Coquetel

Petrobras abre novo concurso – 1521 vagas disponíveis



Quem sonha em ingressar em uma das maiores empresas brasileiras terá uma nova oportunidade já no próximo mês de maio. A Petróleo Brasileiro (Petrobras) abriu um novo concurso público com a oferta de 1.521 postos de trabalho imediatas. Além disso, também vai ofertar opções para formação de cadastro reserva para cargos de níveis médio e superior. As informações estão no Diário Oficial da União desta quinta-feira (22), na página 113 da terceira seção.

A seleção será organizada pela Fundação Cesgranrio e contará com provas objetivas para todos os inscritos e provas discursivas e de capacitação física para postos específicos. De acordo com o edital de abertura do concurso, as remunerações totais podem chegar a R$ 6.883,05, com os vencimentos iniciais a partir de R$ 1.994,30, dependendo do cargo escolhido.

As chances são várias: cargos juniores de administrador, advogado, analista ambiental (biologia), analista de comercialização e logística (comercio, suprimento e transporte marítimo), analista de pesquisa operacional, economista, bibliotecário, geofísico, geólogo, médico do trabalho, inspetor de segurança interna, técnico ambiental, técnico de informática, técnico de enfermagem do trabalho e técnico de administração e controle, entre diversos outros.

Os candidatos interessados terão 16 dias para realizarem as inscrições, que ocorrerão de 27 de março a 11 de abril, exclusivamente pelo site www.cesgranrio.org.br. O valor para concorrer no certame varia de R$ 35 a R$ 50. A primeira fase do certame está prevista para acontecer no dia 6 de maio, nos estados de Sergipe, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, além do Distrito Federal.

Fonte: http://portalmaritimo.com/2012/03/22/petrobras-abre-novo-concurso-1521-vagas-disponiveis/

Costa leste da América do Sul – Maersk Line dobrará capacidade de serviço



A Maersk Line irá mais do que dobrar a capacidade de seu serviço Samba, que cobre a rota norte da Europa – costa leste da América e que atualmente emprega 3.200 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Até que tenha recebido o complemento total dos novos navios SamMax 7.500 Teus, a companhia dinamarquesa continuará empregando pequenas embarcações, operando, na sequência, para parte da viagem. A rotação, com carregamento na Europa, é a seguinte:

Loop 1- Santos, Paranaguá, Itapoá
Loop 2 – Algeciras, Buenos Aires, Montevidéu, Rio Grande
Com isso, a Maersk Line irá reduzir seu slot charter norte da Europa – costa leste da América do Sul no loop 1 SAEC.

Fonte: http://portalmaritimo.com/2012/03/22/costa-leste-da-america-do-sul-maersk-line-dobrara-capacidade-de-servico/

APM Terminals planeja se preparar para navios de 22 mil Teus



Navios com mais de 18 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) estão começando a ser encomendados, mas a APM Terminals já planeja se preparar para receber embarcações de até 22 mil Teus de capacidade.

Halfdan Ross, diretor Administrativo da APMT, confirmou a notícia durante uma conferência em Hong Kong: “Esse navios ainda não chegaram, mas estudos têm sido feitos sobre a praticabilidade da construção de embarcações muito grandes. Assim, ter guindastes e outras infraestruturas de apoio para acomodá-las é um exercício necessário a todos os hub ports”, afirmou.

Durante o evento, o executivo examinou questões e soluções aplicáveis na modernização das infraestruturas dos portos, já que receber navios de porte muito grande é uma tendência do mercado. Operações de guindaste por meio de controle remoto e engenharia melhorada nas operações são soluções já pensadas pela companhia: “Navios ultralargos já estão operando e navios ainda maiores surgirão. O momento para preparar a infraestrutura é agora”, finaliza.

Fonte: http://www.guiamaritimo.com.br/apm-terminals-planeja-se-preparar-para-navios-de-22-mil-teus/

quinta-feira, 22 de março de 2012

Transpetro aguarda entrega do João Cândido para o próximo mês



A Transpetro aguarda a entrega do navio petroleiro João Cândido pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS) para o mês que vem, afirmou o presidente da estatal, Sergio Machado. Orçado em US$ 120 milhões e com capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo, o João Cândido deveria ter sido entregue pelo EAS em agosto de 2010.

Sobre a busca por um novo sócio no estaleiro após a saída da Samsung, anunciada na terça-feira, Machado disse que essa é uma decisão que cabe aos demais sócios – Queiroz Galvão e Camargo Corrêa. “Como comprador do navio, vou exigir que se cumpra (o contrato) e eu possa ter a produtividade que preciso”, disse Machado.

Além do João Cândido, o EAS tem em carteira outros 21 navios encomendados pela Transpetro. Os dez primeiros deveriam ser entregues até 2014, além de sete navios-sonda.

Fonte: http://pedesenvolvimento.com/2012/03/22/transpetro-aguarda-entrega-do-joao-candido-para-o-proximo-mes/

Sob pressão, União negocia o fim da 'guerra dos portos'



Três governadores fizeram ontem apelos dramáticos aos senadores para que não aprovem o fim da chamada "guerra dos portos" sem um prazo de transição para que os seus Estados possam se ajustar. "A medida representará a falência do Estado", disse o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que calcula perdas de R$ 1,9 bilhão. "Não é possível que nos seja imposto um prejuízo desse tamanho", afirmou o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD). "Peço que o Senado observe o equilíbrio federativo", reforçou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB).

Durante a audiência pública que discutiu a proposta de Resolução 72 do Senado - que, se aprovada, impedirá os Estados de conceder incentivos fiscais para as importações de mercadorias -, os governadores conseguiram alguns apoios importantes, até mesmo da própria base governista.

O senador Blairo Maggi (PR-MT) disse que não votará nada que crie dificuldades financeiras para a gestão dos Estados. Ele pediu um prazo de transição e que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, esclareça como será feita a compensação aos Estados perdedores. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também quer saber como os Estados serão compensados. "O governador Casagrande não pode perder R$ 1 bilhão", afirmou.

Ao final da audiência pública, que foi realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o governador do Espírito Santo revelou que já conseguiu o apoio do PSB e do PR para construir uma solução negociada, que tenha um prazo de transição e que garanta a compensação das perdas, estimadas por ele em R$ 1 bilhão. "Estamos dispostos a fazer, de imediato, uma lista de exclusão de produtos que não terão mais os incentivos", adiantou, informando que conta também com o apoio do PSDB.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que a aprovação da proposta de Resolução 72 é urgente porque a indústria brasileira tem sido muito afetada pela concorrência internacional. Para ele, todos concordam que não se pode dar incentivo para a importação de mercadorias. Barbosa informou que o governo está negociando com os Estados mais afetados uma forma de compensação e que "uma solução está em andamento".

Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/14611-sob-pressao-uniao-negocia-o-fim-da-guerra-dos-portos

quarta-feira, 21 de março de 2012

Mais vagas de qualificação profissional para Pernambuco



A Petrobras anunciou na tarde desta terça-feira a abertura de cinco mil novas vagas de qualificação profissional com recursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) em Pernambuco. São quatro mil vagas pelo programa Qualipetro, cujo edital deverá ser lançado no início de abril pela Secretaria Estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, e outras mil vagas no programa Aluno-Empresa, cujo objetivo é qualificar trabalhadores que já atuam na obra da Refinaria Abreu e Lima, através dos consórcios.

Além disso, o sexto ciclo do programa está oferecendo 384 vagas no estado. “O Prominp é mais uma iniciativa, mas não é a única. Fizemos uma mudança de estratégia em função do ciclo anterior e para ter mais profissionais qualificados dentro da refinaria”, afirmou o diretor-presidente da Abreu e Lima, Marcelino Guedes.

No quinto ciclo do Prominp, foram ofertadas 8.326 vagas em Pernambuco. Apesar de cerca de 68 mil pessoas terem participado do processo seletivo, apenas 21 mil compareceram para fazer as provas. Resultado: 6.003 aprovados, ou seja, 27% das vagas deixaram de ser preenchidas. A Petrobras acredita que a culpa não é somente da baixa escolaridade dos candidatos.

“Todo mundo só fala em soldador, mas tem uma série de outras categorias profissionais cujas vagas não são preenchidas. Por isso agora mudamos nossa estratégia”, justificou Marcelino. As inscrições para o sexto ciclo do Prominp vão até o dia 12 de abril. A taxa é de R$ 25 (nível básico), R$ 42 (níveis técnico e médio) e R$ 63 (superior).
Nesta quarta-feira, dia 21, termina o prazo para pedido de isenção da taxa de inscrição para quem possui Número de Identificação Social (NIS) e comprovar renda familiar de até três salários mínimos.

Fonte: http://pedesenvolvimento.com/2012/03/21/mais-vagas-de-qualificacao-profissional-para-pernambuco/

Escola Virtual Portogente atinge a marca de cinco mil alunos



A Escola Virtual Portogente (EVP) superou a marca de cinco mil alunos cadastrados nesta segunda-feira (19). Entre os internautas registrados estão moradores de 23 dos 27 estados brasileiros, além de residentes em outros países de língua portuguesa, como Portugal, Moçambique e Angola, e brasileiros que atualmente moram no exterior, em nações como Espanha e Estados Unidos.

Até esta semana, os cinco mil cadastrados têm à disposição 16 cursos gratuitos elaborados pela equipe da EVP, além de recomendações de outros cursos gratuitos disponíveis na web, dicas de vídeos interessantes e de oportunidades. Quem acessa a EVP ainda tem à disposição o conteúdo da Portopédia, outra ferramenta de sucesso do Portogente, com mais de 3.500 verbetes publicados sobre logística, transporte, comércio e turismo.

Entre os cursos mais concorridos no momento estão o de Logística, o de Transportes Multimodais e o de Vistoria de Contêineres. Se você ainda não está cadastrado na EVP, clique aqui para efetuar rapidamente sua inscrição. O formulário é simples e o usuário só deve se comprometer a fornecer um e-mail válido para confirmar o seu registro e receber comunicados sobre os cursos.

FENAMAR discute gargalos com Ministra Chefe da Casa Civil



Gargalos burocráticos, acessos terrestres e sistema hidroviário foram temas abordados pela FENAMAR – Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima durante reunião realizada hoje (14 de março), com a Ministra-Chefe, senadora Gleisi HelenaHoffmann, na Casa Civil da Presidência da República. A Federação esteve representada por seu Presidente Glen Gordon Findlay e por um dos seus vices, Waldemar Rocha Júnior.

O encontro ocorreu após convite formulado pela SEP – Secretaria de Portos da Presidência da República, cujo Ministro-Chefe, José Leônidas Cristino, também participou das conversações.

Na ocasião, a Ministra Gleisi Hoffmann expôs a preocupação do Governo Federal quanto ao futuro da logística de transporte brasileira, ressaltando que, através de uma série de encontros com o setor produtivo, já em andamento, vem procurando identificar forma de concentrar esforços, por meio de ações integradas que possam melhorar e aparelhar ainda mais o setor.

O presidente da FENAMAR agradeceu a oportunidade criada pela Casa Civil, em ouvir o setor produtivo, e explicou a atuação dos Agentes Marítimos em todos os portos do Brasil e do mundo, destacando a atuação da Federação em entidades como CNT – Confederação Nacional do Transporte, CIANAM – Câmara Interamericana de Associações Nacionais de Agentes Marítimos, CIT – Câmara Interamericana de Transportes e FONASBA – Federação Mundial de Agentes Marítimos.

Com relação aos temas suscitados, a FENAMAR destacou que há espaço considerável a ser trabalhado na redução dos gargalos burocráticos e que esta ação, que não requer pesados investimentos, pode contribuir significativamente no aumento da eficiência e na consequente redução dos custos de transportes, com melhor aproveitamento da infraestrutura logística e portuária existentes.

Glen Findlay salientou que, com o avanço do PND – Plano Nacional de Dragagem cresce a preocupação de que os atuais acessos terrestres se tornem o elo mais fraco da logística, uma vez que não apresentam a mesma capacidade de movimentação dos portos, em consequência do aumento dos tamanhos dos navios e do contínuo aumento da capacidade de movimentação de cargas pelos modernos terminais marítimos.

Finalmente, o Presidente da FENAMAR indicou à Ministra Gleisi Hoffmann o enorme potencial em transporte de mercadorias do sistema hidroviário brasileiro, ainda pouco explorado, e que reúne condições plenas de transportar boa parte da produção nacional, contribuindo, inclusive, com um melhor equilíbrio em nossa matriz de transporte.

A FENAMAR ainda sugeriu à Ministra-Chefe da Casa Civil o aproveitamento de informações obtidas em pesquisas realizadas através da FONASBA – Federação Mundial do Agenciamento Marítimo, entidade formada por mais de 40 países, que podem contribuir com o Governo do Brasil em relação à análise de diversos pontos importantes sobre logística portuária.

Da reunião na Casa Civil participaram também representantes das seguintes entidades: ABTRA – Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados, ABTP – Associação Brasileira dos Terminais Portuários, ABRATEC – Associação Brasileira de terminais de Contêineres de Uso Público e Centronave – Centro Nacional de Navegação Transatlântica.

Fonte: http://portalmaritimo.com/2012/03/14/fenamar-discute-gargalos-com-ministra-chefe-da-casa-civil/

CBVP amarra financiamento da fábrica de R$ 770 milhões com BNB



A reunião acontecerá hoje, terça-feira, às 16h, para tratar de detalhes relativos ao investimento de R$770 milhões da Companhia Brasileira de Vidros Planos
Os executivos da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP), cujas obras começaram na última quinta-feira (15) no município de Goiana, Zona da Mata Norte, já começaram a amarrar os financiamentos do negócio orçado em R$ 770 milhões.
O presidente da CBVP, Paulo Drummond, reúne-se agora à tarde com o superintendente do Banco do Nordeste (BNB), Sérgio Maia, e o gerente geral da instituição, Almir Alves, para discutir os detalhes relativos ao investimento na implantação da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste, que conta com capital 100% nacional.
De acordo com a CBVP, o apoio financeiro virá de duas fontes de financiamento: o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), gerido pela Sudene e operado pelo BNB, com R$ 388 milhões, e o Programa BNDES Finem, repassado pelo mesmo BNB e que participará com outros R$ 233 milhões, somando R$ 621 milhões.
O novo investimento do Grupo Cornélio Brennand terá capacidade de produção de 900 toneladas/dia, entre vidros planos, laminados e espelhos. No grupo dos principais clientes, constam as indústrias da construção civil, moveleira e automotiva.
Numa segunda etapa do projeto está prevista a instalação, no mesmo terreno, de uma empresa transformadora – a Companhia Brasileira de Vidros Automotivos (CBVA), esta sim, para atender diretamente montadoras, como a Fiat.
A planta, que será construída numa área de 90 mil metros quadrados, entrará em operação em meados de 2013. Durante a obra serão gerados até 5 mil empregos e, na operação, haverá uma geração de 370 empregos diretos e 1.500 indiretos.
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

terça-feira, 20 de março de 2012

Fraude em portos e aeroportos provoca perda de US$ 50 mi



A Polícia Federal e a Receita Federal prenderam ontem 20 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa que usava portos e aeroportos em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná para importar mercadorias sem o pagamento dos impostos.

A estimativa é que a organização tenha movimentado 220 toneladas de mercadorias. A Receita calcula que a fraude tenha causado perda superior a US$ 50 milhões aos cofres públicos.

Entre os presos estão cinco servidores da Receita, empresários, "laranjas" e despachantes aduaneiros.

A 3ª Vara da Justiça Federal de Santos (SP) expediu ainda 42 mandados de busca e apreensão.

A pedido da PF, a Justiça Federal em Santos decretou o sequestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos. Ao todo, 60 servidores da Receita Federal e 200 da Polícia Federal participaram da ação.

As investigações da Operação Navio Fantasma começaram em janeiro de 2011, após a alfândega de Santos perceber que mercadorias importadas supostamente encaminhadas para lá não chegavam para o desembaraço.

O grupo importava mercadorias que declarava para o fisco como sendo de baixo valor, como partes e peças para manutenção de navios atracados no porto. Na realidade, traziam, principalmente da China e de Miami, tablets, celulares, relógios e armações de óculos de grife.

A operação verificou ainda a entrada irregular de itens controlados, como equipamentos médicos e munição.

Em uma das fraudes, a carga que entrava era tratada como se estivesse apenas em trânsito pelo país, com previsão para embarcar em outro navio e não sujeita ao trâmite de importação.

Os envolvidos responderão por crimes de formação de quadrilha, descaminho ou contrabando, facilitação ao contrabando, corrupção ativa e passiva, inserção de dados falsos em sistemas de informação e falsidade ideológica, com penas que podem chegar a 16 anos de reclusão.

Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/14536-fraude-em-portos-e-aeroportos-provoca-perda-de-us-50-mi

Porto Itapoá recebe certificação Furukawa por seu investimento em TI



O porto Itapoá recebeu no último dia 29 de fevereiro um importante reconhecimento de sua qualidade e investimento tecnológico, com a conquista de uma das certificações mais valorizadas e requisitadas no segmento de TI. A Furukawa forneceu o Certificado de Garantia Estendida 25 anos para toda a rede de cabeamento estruturado implantada no porto.

Desde 2008, no início da construção do empreendimento, o investimento em TI realizado no projeto ultrapassou os R$ 9 milhões. A utilização de fibra óptica, em todos os processos de comunicação operacional, é um dos diferenciais do porto Itapoá no Brasil e no mundo. Esta tecnologia permite uma maior segurança e velocidade no envio e recebimento de informações de pátio, cais e gate, suportando toda a performance operacional do terminal.

A certificação aconteceu após vistoria e validação da Furukawa, que foi realizada pelo responsável técnico e representante da diretoria de engenharia da Furukawa, João Lourival Andrade Neto, acompanhado pelos responsáveis técnicos, o engenheiro eletricista e de segurança  Marcelo Pacheco e o consultor comercial Denilson da Silva, da ZF Conectividade e Infraestrutura, empresa responsável pela implantação do projeto no local.

Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/14489-porto-itapoa-recebe-certificacao-furukawa-por-seu-investimento-em-ti

Logística reversa deverá estar implantada em todo o País até 2015


A implantação da logística reversa em todo o País deverá ocorrer, no mínimo, em 2015, estima o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki.

A logística reversa, dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), prevê o retorno para a indústria de materiais como eletroeletrônicos e pneus, para que possam ser novamente aproveitados pelo fabricante. Para isso, requer o envolvimento de todos na linha de produção e distribuição, como: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e o próprio consumidor, responsável pela devolução do produto aos postos de coleta.
A PNRS, aprovada em 2010, estabeleceu prazo até 2014 para a implantação da logística reversa e de outros pontos relativos à reciclagem e reutilização de resíduos sólidos, como o fim dos lixões. “E olha que estamos bem adiantados, se comparados a alguns países europeus”, disse Nabil Bonduki, fazendo referência à Alemanha, que iniciou a implantação da logística reversa há quatro décadas. “E eles até hoje só conseguem recolher 50% das lâmpadas usadas”, exemplifica o secretário.
Para a professora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB) Izabel Zaneti, o prazo para a implementação é mais do que adequado. “A Política de Resíduos Sólidos levou mais de 20 anos para ser votada. É preciso tempo para que as indústrias possam se adaptar a isso.”
Para ela, com as novas regras, haverá uma mudança de ação por parte das indústrias, que passarão a usar tecnologias mais limpas, mudando embalagens e metais usados na produção, para facilitar a reutilização. “É um momento importante para se repensar os produtos”, disse.
Inicialmente, a logística reversa engloba o recolhimento de resíduos e embalagens de agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Cada produto está em uma fase de implantação diferente. No caso dos agrotóxicos, há campanhas de recolhimento de embalagens nos postos de venda. Os óleos lubrificantes já contam com uma política de recolhimento em algumas partes do Sul do País. As regras para o recolhimento de lâmpadas têm proposta de edital pronta, que depende de aprovação do Ministério do Meio Ambiente. Os produtos com a logística reversa mais atrasada são os eletroeletrônicos, que ainda não têm edital concluído.
“A coisa é complexa, pode levar um certo tempo para se concretizar. E vai precisar de muita educação ambiental e obrigação social”, disse Bonduki.
O secretário destaca que a participação do consumidor será fundamental em todo o processo. “É preciso a conscientização das pessoas para entregar o produto, ter a infraestrutura apta a recebê-lo e uma logística para recolher e levá-lo para o destino final e uma estrutura de reciclagem desses produtos”, ressalta.
A lei prevê punição para os envolvidos na cadeia produtiva que não colaborarem com a nova política, assim que ela estiver totalmente implantada no País. As penalidades vão da cobrança de multa até o processo com base na Lei de Crimes Ambientais.
Agência Brasil