sábado, 16 de março de 2013

Grupo pernambucano investe R$ 250 milhões no maior terminal fluvial do Brasil



O grupo pernambucano Dislub Equador trabalha no desenvolvimento de um porto flutuante único no Norte do país e o maior terminal fluvial do Brasil. O porto, diferente do que existe na área, poderá operar durante todo o ano, inclusive no período de seca.
O que vai resolver o problema de abastecimento de combustível na região amazônica. Na primeira fase, que será inaugurada, o grupo está investindo R$ 150 milhões, e na segunda e terceira fases serão mais R$ 100 milhões. Ao final da implantação o terminal terá capacidade de armazenagem para 160 milhões de litros.
O cais do terminal será flutuante acompanhando o nível do rio Amazonas e será usado por navios com capacidade para até 70 mil toneladas de combustível. “São 14 metros que o rio oscila na época de seca, inviabilizando a navegação de embarcações totalmente carregadas com destino a Manaus.
Para que isso seja possível, o porto está sendo dotado de equipamentos que hoje só existem em plataformas de petróleo”, afirma Humberto Carrilho, diretor executivo e sócio do grupo. Para ancorar esse cais foram colocadas 30 poitas (âncoras) de 80 toneladas cada uma. “São cerca de sete quilômetros de amarras para fazer o ancoramento do cais, que terá 240 metros de comprimento”, disse.
O município de Itacoatiara foi escolhido devido a localização, por ficar antes do ponto de restrição de navegação do Rio Amazonas. “Esse é um projeto de logística pura”. A tancagem de Itacoatiara terá condições de atender aos mercados de Rondônia, Roraima, Amazonas, Acre, Pará e Amapá. “Foi uma oportunidade de negócio que surgiu e que resolverá o grave problema de abastecimento da região”, acrescenta.
A empresa também irá expandir sua área de armazenagem de combustível com mais quatro novas bases de estocagem, duas na região nordeste, no Rio Grande do Norte e Bahia, e outras duas na região norte, no Pará e Rondônia.
O grupo destinou ao todo R$ 300 milhões para o desenvolvimento dos cinco projetos. A expectativa é que, quando concluídos, eles aumentem em 40% o faturamento da empresa, que foi de cerca de R$ 2 bilhões no ano de 2012. O Projeto de Itacoatiara será o primeiro do Grupo que prestará serviços a terceiros. A Petrobras deverá ser a principal cliente, de acordo com Carrilho.
Fonte: Jornal do Commercio – PE

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