O Brasil precisaria aumentar em três vezes os índices de desempenho da infraestrutura de transportes para chegar aos melhores níveis praticados por seus competidores internacionais, diz estudo da Fiesp que será divulgado hoje. O levantamento constata que a maior malha viária no país, a de rodovias, com uma média de 2,5 km por 10 mil habitantes, é ainda 43% menor que o padrão de excelência internacional, de quase 4,8 km por 10 mil habitantes.
Desde o ano 2000 o indicador brasileiro oscila em torno de 50%. E esse é o item em que o país tem menor diferença em relação ao padrão desejável, o chamado "benchmark". O frete rodoviário, de US$ 51,75 por mil toneladas por km, era 270% maior que a média de excelência mundial, de US$ 14 em 2010, ano mais recente com números internacionais.
Os dados sobre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos foram reunidos em um único indicador, o Índice de Desempenho Comparado da Infraestrutura de Transportes (IDT), que, em 2010, chegou a 33%. O que significa uma infraestrutura com um terço do desempenho dos países que mais competem com o Brasil no exterior.
Fonte: Valor Econômico/Por Sergio Leo
Nenhum comentário:
Postar um comentário